Quem somos nós:

A Equipe B3 é uma Assessoria Esportiva do Rio de Janeiro voltada para as áreas de fitness, wellness e preparação física sob a supervisão técnica do prof. Bruno B. Brasil.


Quer fazer parte da nossa equipe?
Tem alguma dúvida, quer fazer alguma sugestão ou reclamação sobre o blog? Quer anunciar?

Mande um email para equipeb3@hotmail.com

ou CLIQUE AQUI para deixar um comentário.

domingo, 15 de julho de 2012

Matéria da Folha de São Paulo sobre o Roberto Filho da Sprint Tenis

Após falir, empresário retoma produção artesanal de tênis com ajuda de rede social


RODOLFO LUCENA

Quando abriu a porta da oficina, no fim da tarde de uma sexta-feira, em fevereiro de 2003, foi o horror. O pai estava estendido no chão, o rosto afundado, atingido por uma peça de maquinário.
O jovem gritou, juntou gente, logo chegou o resgate. Roberto Felício dos Reis Correa, o Robertinho, está vivo, mas ficou cego. Nunca mais pôde produzir os calçados de corrida que desenvolvera para atender seus próprios pés e que eram bem recebidos na pequena comunidade de ultramaratonistas.
Mas a Sprint Tênis, que funcionava num galpão nos fundos de sua casa, em Campinas, continuou. "Eu não sabia costurar, não sabia colar um tênis, nada. Tive de aprender sozinho", diz Roberto Filho, 35, que hoje fabrica cerca de 250 tênis por mês.
Na época, com o pai no hospital, os pedidos continuavam a aparecer, ainda que poucos. Ele não podia perder a clientela conquistada pelo pai com os próprios pés --foi depois de correr 202,5 km para vencer uma prova de 24 horas vestindo os tênis que produzia que Robertinho viu as vendas aumentarem.
Ferramenteiro de profissão, o corredor resolveu produzir seu calçado porque os de prateleira lhe machucavam os pés. Aprendeu a costurar, criou ferramentas e acabou chegando ao que considerava ideal: um tênis leve, confortável e bem ventilado. Amigos começaram a pedir, ele vendia o que fabricava, mesmo sem ter empresa, ao longo dos anos 1990.
Em 1997, deu um ar mais profissional ao produto, que ganhou a logomarca criada por um amigo. Empresa registrada, porém, só teve em 2001, ano em que o filho começou a trabalhar com ele.
O faturamento era pequeno, e as entradas, irregulares: "Às vezes, vendia R$ 9.000, às vezes R$ 4.000 por mês", lembra Roberto Filho. O importante, afirma, é que o produto ganhava confiança de corredores dedicados.
Então aconteceu o acidente, que deixou sequelas também na firma. Houve crise na família e, no início de 2004, o filho saiu para remontar a empresa em Paraguaçu (MG).
Desde então, a empresa vive em uma espécie de montanha-russa financeira. No início da etapa mineira, mal vendia 20 pares por mês. Em maio de 2008, festejou vendas de 268 pares. Em setembro veio a crise, as vendas despencaram, as contas explodiram e a Sprint faliu.
"Nosso crescimento foi baseado no endividamento", avalia Roberto Filho. Levaram nove meses para pagar os fornecedores. Com outra razão social, mas a mesma marca, voltaram ao ramerrão da produção caseira.
Tudo mudou no ano passado. Deprimido por questões financeiras e familiares, Roberto Filho foi buscar velhos amigos em uma rede social. Conversa vai, conversa vem, publica fotos com o tênis, oferece de presente para alguns corredores, entrega como prêmio em ultramaratonas.
"Nós sempre vivemos de propaganda boca a boca. Agora era o boca a boca digital. O que um postava mil ouviam", diz Roberto Filho, que voltou a correr e chegou a participar de ultramaratonas com clientes. "Fiz quase 85 km, mas fiquei arrebentado."
A empresa, que fechou 2011 com uma funcionária, contratada em dezembro depois do boom provocado pela propaganda eletrônica, hoje tem cinco e pretende contratar pelo menos mais um.
Os seis pares que produzia por dia em dezembro hoje são 12 e logo serão 15, espera Roberto Filho, que continua trabalhando na área de produção, enquanto sua mulher, Ana Paula, comanda as vendas --feitas apenas pelo site da empresa e entregues pelo correio.
"Dinheiro é como a corrida", filosofa Roberto Filho. "Se você treinar bem, uma hora você vai melhorar seu tempo. Se trabalhar bem, vai acabar conquistando resultado financeiro."
Gabo Morales/Folhapress
O empresario Roberto Filho
O empresario Roberto Filho

terça-feira, 3 de julho de 2012

Teste do tênis Faas 500, da Puma. Veja aqui a avaliação!

Faas 500, da Puma
Avaliação feita por Ronaldo Almeida, corredor paulista

“Utilizei o Faas 500 em variados percursos e treinos, tais como asfalto, concreto, calçadões de paralelepípedo, gramados, variadas inclinações e terrenos irregulares. Os treinos aplicados foram de rodagem em plano, morro (subidas e descidas), tiros em plano, subidas e descidas, e o modelo não deixa a desejar nada nos quesitos conforto, flexibilidade, leveza e estabilidade. Um dos pontos importantíssimos para nós corredores é a aderência e controle que o Puma Faas 500 proporciona em superfície lisa. Para treinos de tiros em terrenos inclinados, senti maior impulsão e maior controle nas descidas,  gerando um bom desempenho nesse tipo de treino. Um dos treinos em que usei o tênis aconteceu em um dia ensolarado, no período mais quente do dia. Tenho um certo problema com superaquecimento dos pés, que gera um certo desconforto e até bolhas na sola do pé. Fiquei extremamente impressionado com o conforto em uma rodagem em ritmo de prova em um percurso de 11 k.  Outra característica que notei é que o tênis possui um calcanhar muito macio/flexível. O cadarço é confeccionado de um material que não desamarra com facilidade, mesmo com os nós mais simples. De uma forma geral, o Faas 500 envolve bem o pé, proporcionando uma ótima impulsão e absorção de impactos para corredores com pisada neutra.”

Design: Nota 8
Flexibilidade: Nota 9
Peso: 275 g. Nota 8
Respirabilidade: Nota 8
Relação custo-benefício (R$ 329,90): Nota 8 
Amortecimento: Nota 8
Forma: Nota 7

Twitter Updates