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A Equipe B3 é uma Assessoria Esportiva do Rio de Janeiro voltada para as áreas de fitness, wellness e preparação física sob a supervisão técnica do prof. Bruno B. Brasil.


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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O melhor triathleta do ano


Onze anos após seu primeiro triathlon, o jovem de 25 anos da cidade de Descalvado, interior paulista, tornou-se o melhor triatleta do país em qualquer que seja a distância. Hoje Reinaldo Colucci, ou simplesmente Colucci, como é conhecido pela mídia especializada e pelos seus colegas de triathlon, alcançou várias conquistas: foram várias vitórias em campeonatos panamericananos, etapas de Copa do Mundo, participação nos mundiais de Ironman e Ironman 70.3 e até a Olimpíada de Pequim no ano de 2008.

A história começou quando seus pais o inscreveram em um projeto de iniciação esportiva, chamado Projeto Criança, aonde, desde então, o garoto de apenas 10 anos de idade na época pode praticar as mais diversas atividades físicas. Até ser descoberto inicialmente na natação, quando seu primeiro técnico, o instrutor Fernando Fila, o colocou na natação competitiva, em que ficou por pouco mais de um ano. Depois disto, o projeto teve que passar por uma restruturação e seu antigo técnico teve que mudar de clube. Reinaldo foi junto e desde então passou a se dedicar somente a natação e aos estudos, com sessões de treinos que variavam de quatro a cinco vezes por semana.

No ano de 1999, o clube no qual Reinaldo treinava se uniu à equipe adversária da cidade, comandada pelo conhecido treinador de triathlon Antonio Carlos do Amaral, o Calí. Por sua vez, o técnico organizava uma prova de aquathlon (natação + corrida) no Sesc de São Carlos e como de costume colocou todos seus alunos para participar. Colucci foi lá e ganhou a disputa, passando a ficar sob os olhares atentos do técnico Calí. Nascia então uma parceria de sucesso que dura até os dias de hoje.

Hoje com 25 anos, o melhor triatleta do país se divide entre os treinos e competições e a difícil função de ser pai, como ele mesmo diz. “O difícil torna-se prazeiroso, pois o pouco tempo que tenho para ficar com a Luana e a Mari (esposa) acaba sendo muito especial”, falou Colucci, que é casado com a ex-triatleta olímpica Mariana Ohata e juntos tiveram uma filha chamada Luana, há pouco mais de um mês.

O atleta do ano pelo COB

O ano de 2010 foi definitivamente o melhor da carreira do atleta. Mesmo não obtendo sucesso no Ironman Brasil e não disputando o mundial de Ironman realizado na ilha de Kona, Havaí, o jovem triatleta quebrou um jejum que duravam 12 anos.

Desde 1998 que um brasileiro não vencia uma etapa de Copa do Mundo da ITU (International Triathlon Union – os únicos brasileiros a vencerem uma etapa destas foram Leandro Macedo e Alexandre Manzan) e Reinaldo venceu a etapa da Hungria neste ano. Outras vitórias importantes como o Ironman 70.3 de Pucon, com direito a quebra de recorde, as duas etapas do Pan American Cup (México e Equador) e inúmeros outros pódios e conquistas o fizeram merecedor de ter sido eleito o atleta do ano pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), com entrega do troféu na noite desta última segunda-feira (21/12), no Rio de Janeiro.

O COB premiou 47 categorias premiadas, todas modalidades olímpicas, que foram julgadas e avaliadas por um juri composto por jornalistas, dirigentes, ex atletas e personalidades do esporte, tudo isso com peso de 50% ao final da eleição, os outros 50% restantes foram por meio de votação pela Internet.

Reinaldo Colucci conversou com exclusividade com o ativo.com sobre sua temporada e o prêmio do COB.

ativo.com - Apesar de ter conseguido um feito que um brasileiro não conseguia desde 1998, você esperava ser eleito o atleta do ano pelo COB?

Reinaldo Colucci - Eu acho que os meus resultados num total me favoreciam a ser eleito o triatleta do ano, além da vitória na copa do mundo da Hungria, eu também sou o brasileiro melhor colocado no ranking olímpico e também com maior número de pontos no ranking nacional, então creio que foi um prêmio justo.

ativo.com - Alguma coisa mudou em sua carreira desde que foi eleito pelo COB, como novos contratos e convites para provas internacionais?

Reinaldo Colucci - Ser eleito o melhor de seu país na sua modalidade é algo que sem dúvida engrandece qualquer profissional em qualquer área que trabalhe, no meu caso não foi diferente, a minha imagem como atleta se valorizou em todos os aspectos, seja com patrocinadores, com organizadores de evento e também com o público em geral.

ativo.com - A Luana nasceu há pouco mais de um mês. Conte nos como foi vivenciar ao lado da Mariana todo o processo de gestação, e o que isso atrapalhou na rotina dos treinos e das competições.

Reinaldo Colucci - Esse tem sido um momento muito especial na minha vida e também da Mariana, no meu caso o sacrifício fica muito mais no que se refere a ausência e a preocupação de muitas vezes ser obrigado a estar longe da Mari e da Luana. Na parte física, como noites sem dormir ou tempo que eu tenho que dispor para ficar cuidando da Luana é um tempo muito menor se comparado com as tarefas da mãe, então a alegria de estar me dedicando a minha filha torna as atividade bastante prazeirosas, porém, no caso da mãe o "bicho pega", não posso deixar de enfatizar o quanto a Mari tem que dispor muito mais tempo e trabalho do que o "paizão" aqui, tudo isso por que existem coisas que apenas a mãe pode resolver, e a Mari tem se saído ótima como mãe de primeira viajem.

ativo.com – Quais seus objetivos para a próxima temporada?

Reinaldo Colucci - Meu principal foco em 2011 será correr mais provas do circuito WCS mundial para estar cada vez mais me comparando com os melhores atletas do mundo e poder assim corrigir falhas. As minhas principais provas serão os Jogos Mundiais Militares que acontece no Rio de Janeiro em Julho e os jogos Panamericanos no final de Outubro.


retirado de Ativo.com

sábado, 11 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Técnicas de corridas


Nas técnicas de corridas, abordamos a Freqüência Cardíaca Máxima (FCM), que é obtida normalmente na avaliação física. Uma maneira aproximada de descobri-la é usando a fórmula 220 - sua idade = FCM. Para achar os 70% e 80% da FCM, basta multiplicá-la por 0,7 e 0,8, respectivamente.


Rodagem: No quadro de treinamento aparece a distância que você deve percorrer e o piso indicado. O importante é completar o percurso mantendo os batimentos do coração (controlado com o pulsômetro) entre 70 e 80% da FCM.


Biomecânica (Técnica ou Educativo): Depois de fazer um trote de aquecimento de aquecimento de cerca de 20 minutos, faça o exercício de amplitude de passadas (de 6 a 10 séries de 100 metros, enfatizando a biomecânica do movimento: elevação dos joelhos, puxada dos calcanhares próximos aos glúteos, postura ereta, com braços paralelos ao corpo formando um ângulo de 90 graus). São três exercícios: corrida levantando os joelhos até a altura da cintura, corrida encostando os calcanhares nos glúteos e corrida levantando as pernas estendidas à frente do corpo. Quando a técnica aparecer no programa, faça três séries de 50 metros para cada um dos exercícios. Depois disso, faça um trote para desaquecer de 10 minutos.


Fartlek: Faça antes um trote de aquecimento de 20 minutos e depois a amplitude de passadas. O treino de fartlek é dividido em séries, separadas por intervalos, em que você precisa correr em ritmo forte (de 80 a 90% da FCM). A duração das séries é por tempo e será indicada no quadro de treinamento da seguinte maneira: 10 x 1' e 2'de intervalo. Ou seja, você precisa fazer 10 series de 1 minuto correndo, com 2 minutos de intervalo (trotando) entre elas. Desaqueça por 10 minutos. Tiro: Faça antes um trote de aquecimento de 20 minutos e depois a amplitude de passadas. Também dividido em séries, só que agora a duração é por distância e não mais por tempo. No intervalo entre cada uma delas, caminhe lentamente. Ao fazer uma série, corra em ritmo forte (de 80 a 90% da FCM). Entre os corredores e técnicos de atletismo esse treino é chamado de fracionado ou intervalado, de acordo com a distância que você percorre. Desaqueça por 10 minutos.


Ritmo: Faça antes um trote de aquecimento de 20 minutos e depois a amplitude de passadas. O importante é terminar a distância (que será indicada no programa) no tempo certo, que varia para cada pessoa. Usando o teste dos 3.000 metros, Numa pista com marcação de distância, percorra 3.000m e verifique quanto tempo você levou, Dívida esse tempo total por 3 para descobrir em quanto tempo percorreu cada quilometro. O resultado será seu tempo padrão.


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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Depois de quatro edições, Marílson dos Santos retorna à São Silvestre

atletismo - Marilson dos Santos - CT Clube de Atletismo BM&FBOVESPAMarílson dos Santos vai disputar a São Silvestre
deste ano

Depois de quatro edições, Marílson Gomes dos Santos está de volta à São Silvestre. Maior nome das provas de fundo do atletismo brasileiro, o maratonista confirmou sua presença na corrida, que não disputa desde 2005. Dono do terceiro melhor tempo da história do evento (43m50s, em 2003), ele já tem duas vitórias no currículo e se disse animado para seu retorno.

- Estou bem animado, desde 2005 que eu não corro. Tive oportunidade de vencer duas vezes (2003 e 2005), duas vezes segundo colocado. Conheço bem a prova. Apesar de ter ficado tanto tempo fora, sei as dificuldades. Retornei bem aos treinos depois da Maratona de Nova York, estou sem lesão, sem cansaço. Quero fazer uma boa prova.

Marílson vem de um sétimo lugar na Maratona de Nova York, no início de novembro. Depois, voltou ao Brasil e iniciou um processo de repouso e recuperação muscular, visando à São Silvestre. Livre de qualquer problema, o fundista, que voltou aos treinos normais há três semanas, aposta em uma boa participação na prova.

- Para maratona, eu tinha feito bons treinos, estava bem. Eu até acho que poderia ter alcançado uma colocação maior, mas tive uma dificuldade com o clima, o que é normal. Faltou um pouquinho mais de mim, eu acho. E depois tive um descanso ativo, degenerativo, para acelerar recuperação muscular e ver se não tinha nenhuma lesão, que é normal depois de uma maratona. Estou treinando bem, agora mais forte. Estou animado.

Até a São Silvestre, no dia 31 de dezembro, Marílson ainda deve disputar duas corridas como preparação para a prova em São Paulo. O atleta prefere dizer nomes, mas aponta os africanos, principalmente os quenianos, como principais rivais na disputa. Ele, no entanto, mostra o caminho para chegar bem à corrida.

- O diferencial é estar bem, não tem jeito. Em uma prova que gera uma certa tensão, por ser uma das principais Brasil, também preciso ter a cabeça tranquila. São os dois maiores diferenciais, a parte física e o psicológico.

Além de Marílson, outros nomes importantes do atletismo mundial já estão confirmados para a 86ª edição da prova. Entre os brasileiros, Frank Caldeira e Maria Zeferina. Entre os atletas estrangeiros, a queniana Alice Timbilili e o colombiano William Naranjo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Queira sempre mais

Aumente o volume e a carga de treinamento de forma gradual, de preferência em 10% por semana. Ao mesmo tempo, mude os hábitos alimentares para trazê-los à realidade da corrida, com a ingestão de carboidratos antes do treino, por exemplo. Além da perda de peso, as vantagens serão refletidas no desempenho com melhoras no ritmo, gesto da passada e maior condicionamento para alcançar a performance desejada nas competições.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dobradinha queniana na Volta da Pampulha



Barnabas Kiplagat e Bornes Jepkirui, do Quênia, venceram a 12ª edição da Volta da Pampulha, na manhã deste domingo, em Belo Horizonte, MG. Agora são três anos seguidos com vitórias africanas tanto no masculino quanto no feminino. Edielza Alves Guimarães e Damião Ancelmo de Souza levaram o Brasil à segunda e terceira posições, respectivamente. A prova teve 12.500 inscritos, que fizeram a festa nos 17,8 quilômetros do belo percurso, no contorno da Lagoa da Pampullha.

A Elite Masculina largou com 49 atletas, sendo 44 brasileiros dispostos a retomar o título. João Ferreira de Lima, o João da Bota, atleta do Cruzeiro, começou com forte ritmo, mas não conseguiu manter a ponta por muito tempo. O pelotão principal seguiu compacto, com algumas tentativas de fuga. Giovani dos Santos tentou escapar com 6,5 quilômetros, mas Barnabas e Mark Korir, também do Quênia logo se juntaram ao atleta da equipe Pé de Vento, de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.

Um companheiro de equipe de Giovani, Damião Ancelmo de Souza, assumiu a ponta a 800 metros da chegada. Nesta hora prevaleceu o maior preparo dos quenianos da equipe Fila. Num sprint final muito forte, Barnabas e Mark passaram Damião e ficaram com as duas primeiras posições.

"A corrida foi cansativa, mas estou me sentindo bem. Estamos acostumados com temperaturas altas e nos adaptamos bem. Estou muito feliz com este resultado", afirmou Barnabas, que completou a prova em 54min08seg, seguido por Mark Korir, campeão da 10K Rio - Corrida Pan Americana, no último domingo, no Rio de Janeiro.

Melhor brasileiro da prova, Damião, da equipe Pé de Vento, festejou sua atuação. "Fiz o meu máximo, mas fui surpreendido pelo sprint dos quenianos. Esperava um resultado melhor, mas estou satisfeito", disse o corredor, que teve a melhor temporada de sua carreira, com 11 vitórias e seis pódios nas 17 provas que disputou. "Foi meu melhor ano e quero fechá-lo com um pódio na São Silvestre", continuou o alagoano de Paulo Jacinto.

Damião trabalhava na roça em sua cidade natal e só começou a correr com 23 anos. "Comecei tarde porque morava na zona rural e trabalha na roça, arrancando toco", conta. Sete temporadas depois, pretende disputar os Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, no México. "Vou tentar me classificar para as provas de 5 ou 10k ou até mesmo na maratona. O maior sonho da minha vida é dar alegria ao povo brasileiro e ser reconhecido pelo meu trabalho", concluiu.

Bornes vence entre as mulheres e Edielza comemora segundo lugar - Um total de 22 mulheres largou, com temperatura de 25 graus, às 8h55. Bornes permaneceu no pelotão dianteiro desde o início e, a partir do km 9, escapou ao lado da compatriota Maurine Jelagat, com Edielza na terceira posição.

A queniana controlou a vantagem até o final e venceu com 1h05min12seg, 47 segundos à frente de Edielza. Maurine, Tatiele Roberta de Carvalho e Conceição de Maria Carvalho completaram o pódio. "Esta é minha primeira temporada no Brasil e estou muito contente com o resultado. Apesar do tempo quente e abafado, consegui uma boa vitória", contou a queniana da equipe Fila, vice-campeã da 10K Rio, atrás da brasileira Cruz Nonata.

Edielza, corredora da Sejelp/Pinda, comemorou seu desempenho. "Foi uma prova muito cansativa e só com bom ritmo consegui chegar nesta posição" falou a campeã do ranking nacional Caixa/CBAt de corredores de rua, título conquistado três provas antes do final.

"Mantive a minha regularidade e este resultado foi para coroar a temporada, uma das melhores da minha carreira", enfatizou a atleta de 30 anos, de Lençóis (BA), e que mora e treina em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, em São Paulo.

A atleta disputou 25 provas, pontuou em 16 e agora quer buscar o pódio na Corrida de São Silvestre, que será realizada no dia 31 de dezembro, em São Paulo (SP). "Quero fechar o ano com chave de ouro", completou.

Resultados

Masculino
1- Barnabas Kiplagat Kosgei (Fila/Quênia) - 54min08seg
2- Mark Korir (Fila/Quênia) - 54min10seg
3- Damião Ancelmo de Souza (Pé de Vento/Grancursos) - 54min14seg
4- Giovani dos Santos (Pé de Vento/Grancursos) - 54min15seg
5- Paulo Roberto Almeida Paula (Coopatos) - 54min16seg
6- Mathew Kiptoo Cheboi (Fila/Quênia) - 54min17seg
7- Franck Caldeira (Cruzeiro) - 54min20seg
8- João Ferreira Lima, o "João da Bota" (Cruzeiro) - 54min42s
9- Endale Mekonnen Tekileab (Fila/Etiópia) - 54min44s
10- Marco Joseph (Fila/Tanzânia) - 55min07seg

Feminino
1- Bornes Jepkirui Kitur (Fila/Quênia) - 1h05min12seg
2- Edielza Alves Guimarães (Sejelp/Pindamonhangaba) - 1h05min59s
3- Maurine Jelagat Kipchumba (Luasa/Quênia) - 1h06min19seg
4- Tatiele Roberta de Carvalho (Sicredi) - 1h06min35seg
5- Conceição de Maria Carvalho (FindYourSelf/CAIXA) - 1h06min45seg
6- Joziane da Silva Cardoso (Cruzeiro) - 1h07min35seg
7- Maria Zeferina Baldaia (CAIXA/Mizuno) - 1h08min30seg
8- Antonio Bernadete Lins da Silva (Centiser/CAIXA) - 1h10min02seg
9- Adriana Rosa Pereira (Cruzeiro) - 1h10min35seg
10- Elizabeth Esteves de Souza (FindYourSelf/CAIXA) - 1h10min46seg

Cadeirantes

Masculino
1- Carlos Neves de Souza (ADD/Fila) - 50min03seg
2- Jaciel Antonio Paulino (ADD/Fila) - 50min04seg
3- Evandro Batista de Souza (ADD/Fila) - 1h10min33seg

Feminino
1- Angelina Nascimento da Silva (ADD) - 1h376min27seg

domingo, 5 de dezembro de 2010

Equipe B3 Runners - Raio X

Quem me conhece sabe que levo vida de esportista desde os 7 anos de idade, fui lutador de Tae-Kwon-Do por vários anos, depois fui jogar Handebol já que com os pés sou uma negação e por fim fui fazer uma faculdade de Educação Física.
Hoje confesso que não chego nem perto de levar uma vida de atleta, pelo contrário, sou bem boêmio, e tenho hábitos bem distintos de um atleta, então, se eu não sou um atleta, por que as corridas me fascinam tanto? Será que ultrapassar a linha de chegada é tão prazeroso assim?
Conheci as corridas de rua em 2004. Minha 1a prova foi a Corrida de São Sebastião, prova de 10km que acontece todo dia 20 de janeiro, feriado no Rio de Janeiro já que é dia do padroeiro da cidade. Na verdade nunca pensei em correr, um amigo da faculdade que se inscreveu e disse que gostaria que os amigos o acompanhassem. Corri, lembro que fiz pouco menos de 1 hora de prova, mas cheguei bem e gostei. 4 meses depois já encarei minha 1a meia-maratona... 21km em menos de 2 horas, bom tempo pra quem corria a tão pouco tempo e nunca treinava (não treino até hoje), no entanto, por falta de amigos que se interessassem pela mesma coisa, me afastei das corridas... não fiz nenhuma outra prova em 2004, apenas 1 em 2005 (novamente a corrida de são sebastião) e em 2006 surgiu a idéia da Equipe B3 Runners.
Diferente de assessorias esportivas, a Equipe B3 surgiu não com objetivo de formar um "grupo de corrida", mas sim, um "grupo de amigos que gostam de corridas", grupo este que se formou inicialmente numa academia onde treinávamos separadamente e começamos a nos juntar apenas para as corridas.
Treinos coletivos, apenas nos fins de semana, e mesmo assim não eram freqüentes, no entanto, sempre estávamos juntos nas corridas e no pós-corridas, reunidos num restaurante, num bar ou na praia.
Algumas provas aqui e ali e em 2008 conhecemos o circuito XTerra. Pra nós aquilo era tudo que faltava porque era bem o "espírito" da equipe. Pra quem não conhece, o XTerra é um circuito de aproximadamente 12 etapas espalhadas por locais incríveis pelo Brasil (Ilhabela/SP, Florianópolis/SC, Angra dos Reis/RJ, Ouro Preto/MG, etc). Além disso, toda etapa é composta por várias modalidades de competição cross-country, inclusive com provas noturnas, realizadas geralmente em 2 ou 3 dias de evento e que sempre terminam com uma grande festa ou show. Tudo que nós queríamos.
Com o XTerra o grupo foi se organizando, crescendo, porém sem perder o espírito inicial. Somos amigos que correm juntos. Não temos uma ficha cadastral, não cobramos nada, não sabemos NEM QUANTOS SOMOS. "Quer ser um B3? Seja bem vindo. Toma aqui uma camisa". Já fizemos corridas com mais de 20 amigos juntos, mas também já corri sozinho várias vezes, mas sempre representando a B3 Runners.
Corridas pra nós é uma forma de fazer e juntar amigos, não é um business, embora um patrocínio é sempre bem vindo.
Talvez este seja o motivo de que "quem é B3, sempre vai ser B3". Costumamos dizer que não somos um grupo, somos um bando. Bando que viaja junto, se diverte junto, mas que tem nome de equipe.... EQUIPE B3 RUNNERS!!!

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Quenianos vão em busca do tri da Volta da Pampulha


Um trio de peso do Quênia entrará como favorito para a vitória da Volta Internacional da Pampulha, que será realizada em Belo Horizonte, no próximo domingo.

Mark Korir, Barnabas Kiplagat e Mathew Kiptoo, que dominaram as primeiras posições a Corrida Pan-Americana do Rio, no último fim de semana, buscarão o tricampeonato consecutivo inédito da prova para o país.

- Fiz um ótimo resultado no Rio de Janeiro, apesar do calor, e a Volta da Pampulha será mais um passo visando a Corrida de São Silvestre - disse Mark Korir, primeiro colocado na prova carioca com 29min18s.

Em 11 edições da Volta da Pampulha disputadas até hoje, os quenianos levam vantagem sobre os brasileiros. Foram seis vitórias africanas, contra cinco do Brasil.

O último brasileiro a vencer a prova foi Franck Caldeira, dono de três títulos, que conquistou o bi nas edições de 2006 e 2007 e o recordista é o queniano Lawrence Kiprotich, dono da marca de 52min23s

Veja todos os campeões da Volta da Pampulha:

2009 - Nicholas Koech (Quênia)
2008 - Nicholas Koech (Quênia)
2007 - Franck Caldeira (Brasil)
2006 - Franck Caldeira (Brasil)
2005 - Lawrence Kiprotich (Quênia)
2004 - Lawrence Kiprotich (Quênia)
2003 - Franck Caldeira (Brasil)
2002 - Vanderlei Cordeiro (Brasil)
2001 - David Cheruyiot (Quênia)
2000 - David Cheruiyot (Quênia)
1999 - Vanderlei Cordeiro (Brasil)

Corrida de São Sebastião 2011 - Rio de Janeiro


Galera, vamos formar um bom grupo pra 1ª corrida do ano?


Equipe B3 Runners

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