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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quem não foi ficou sem essa.

CAMISA DA FILA NIGHT RUN 2010


Driblando a insônia

Para atletas, o descanso também é parte essencial do treinamento. Não só a quantidade, mas a qualidade do sono são fatores importantes para um bom desempenho. Mas, muitas vezes, em noites que antecedem grandes provas, o nervosismo é tanto que a insônia chega como mais um motivo de preocupação e ansiedade.


A boa notícia é que ao contrário das demais noites de sono, o descanso prejudicado do dia anterior parece não ter grande efeitos sobre a performance. A preparação ideal para uma prova deve prever a possibilidade de pouca ou muita insônia na última noite, para que o desempenho não seja afetado caso o sono não venha.

Uma pessoa que costuma dormir oito horas por dia enquanto está no auge de seu treino, provavelmente estará descansada quando estiver dormindo as mesmas oito horas combinadas com metade da carga de treinamento. Isto quer dizer, por exemplo, que um corredor bem preparado já deve estar se sentindo descansado e pronto para a prova em um ou dois antes da largada.

Porém, é errado pensar que basta dormir por doze horas na noite anterior que todos os males se resolverão. A mistura de ansiedade e nervosismo que ativa o sistema nervoso simpático - causando a falta de sono - também funciona para impedir que o atleta não aguente e durma no meio da prova.

Rolar de um lado para outro da cama ou ficar acordado até mais tarde por estar sem sono é comum. Planeje seu dia anterior e fique tranquilo sabendo que isso não irá lhe prejudicar durante a prova. Caso o evento não seja na sua cidade, evite passeios turísticos desgastantes. Passe o dia tranquilo, não jante muito tarde e tenha um ou dois filmes leves à mão para embalar seu sono.

Antes de ir dormir, deixe tudo o que você vai precisar no dia seguinte pronto e num lugar visível. Se preferir, organize uma lista com os itens que devem estar em sua mochila e cheque tudo antes de ir para a cama. É importante também ter em mente qual será o seu café da manhã e conferir se possui tudo o que precisa em casa, assim como ter certeza de que sabe como chegar ao local da prova.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Para aqueles que vão fazer revezamento na Maratona de Búzios

Revezamento é prova para corredores treinados
O revezamento é uma competição cativante e pode iludir os corredores quanto a sua facilidade, mas, não se trata de uma prova para dividir o que não se consegue
Por Miguel Sarkis (ativo.com)
foto: chris kittler - ativo.com

Todas as vezes em que participei ou assisti a um revezamento, nestes trinta e cinco anos de carreira, deparei-me com uma cena comum; o sujeito que espera o companheiro de equipe, invariavelmente, espera ansioso e determinado a sair rápido para sua etapa.

Mesmo que não treinadas, as pessoas quando estão prestes a trocar de faixa ou bastão com o companheiro estão nervoso e se preparam para correr muito, (veja no artigo Pensar e Correr). Algumas vezes pude presenciar pessoas destreinadas e obesas preparando-se para partir muito rápido para uma prova de 10 km, por exemplo, e com condições físicas para permanecer não mais que 100 metros neste pique. Por que tal conduta? O revezamento é uma prova cativante e ilude quem dela participa.

Por partes, podemos analisar os fatores positivos e negativos de uma prova desta natureza.

Primeiro: Corrida em equipe requer muito de nossa responsabilidade, quanto mais rigorosos somos como nós mesmos, tanto mais queremos corresponder as expectativas dos nossos amigos e não deixar de se esforçar ao máximo.

Segundo: O fato de se correr em equipe vira uma questão de honra, “devo realizar”, no mínimo, melhor que os demais das outras equipes.

Terceiro: Muitos não questionam, pois os concorrentes estão o tempo todo ao redor e precisam ultrapassá-los para entregar o bastão sempre à frente daqueles que puder.

Quarto: A ilusão proporcionada pela corrida de revezamento pode afastar o cansaço ou o medo das pessoas, e prepará-las para esforços ainda maiores do que aqueles que normalmente conduziríamos para correr. Algumas vezes, ao terminar a prova e nos demais dias, o que se sente é uma dor generalizada no corpo, demonstrando que o esforço foi demasiado.

A verdade é que uma corrida de revezamento é uma prova não para se dividir o que não se consegue, mas, certamente, realizar mais rápido um percurso mais longo, e que com o esforço de todos viabilizará a possibilidade de resultado melhor.

O condicionamento físico deve prover a pessoa de condições físicas para que se exponha, sem risco, para o fim que se propôs, ou seja, correr mais forte, mais longo e, para este caso específico, em equipe.

É comum você observar que existem pessoas despreparadas em todos os eventos de corridas no mundo. Porém, o que precisamos amadurecer para que as próximas gerações tenham um ponto de partida mais calmo e interessante e sem muitas lesões é a consciência da realidade: Prova X Esforço. Desta forma nossas corridas podem se tornar, progressivamente, mais técnica, mais amadurecida.

Para o caso específico das corridas de revezamento, o apelo é muito forte e necessita de reformulações urgentes, até mesmo para que os corredores de uma forma geral obtenham melhores resultados. O melhor que temos a fazer é treinar especificamente para tais provas.

Provas nas quais o corredor terá que se expor a ritmos mais intensos condiz com treinos semelhantes, para que o esforço não seja desmedido. Por exemplo: correr no percurso da prova na velocidade que os demais companheiros correrão a prova, simular o momento de troca para ver até que ponto pode ser interessante correr mais rápido ou mais lento, e quanto, efetivamente, perde-se por não acompanhar o ritmo final do companheiro, ao final do seu trajeto. Analise se não é mais interessante realizar os primeiros 200 passos mais lentamente.

Deixe a velocidade efetivamente alta, para as provas de revezamento curto, como os casos de 100m, 200m, 400m.

Bons ritmos de revezamentos.


Para quem não foi. Vídeo do XTerra Ilhabela 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Maratona Cross-Country de Búzios

No próximo dia 7 acontece em Búzios, a 2a maratona cross-country.

A prova de 42km pode ser feita em quartetos, duplas ou solo.

O circuito é composto por trilhas fechadas, subidas e descidas bem íngrimes e areia de praia.

O vídeo a seguir mostra o trajeto.




Correr é coisa de louco?


Essa pergunta eu me faço toda vez que estou correndo.

Por que alguém corre?

O que nos faz sair de casa num dia de sol ou de chuva pra correr?

Saúde? Podemos ser mais saudáveis fazendo várias outras coisas mais divertidas e mais fáceis. Mas eu corro!

Prazer? Como você corre? Eu corro sempre no meu limite e isso não me traz prazer. É cansativo, é dolorido. Eu digo sempre que odeio correr, mas adoro terminar uma corrida. Isso sim me faz correr.

Por que participamos de provas? Se você é um profissional, não precisa responder esta pergunta, já entendi, este é o seu trabalho, mas e nós, meros mortais? Por que participamos de provas?
Já parou pra pensar que a maioria de nós ainda está no meio da corrida quando o vencedor já terminou?

E por que as provas são quase sempre num domingo? Quem já correu aqui no Rio de Janeiro sabe o que eu vou dizer...

Meia-Maratona do Rio, ou seja, 21km pela orla do Rio de Janeiro. Largada na praia de São Conrado, domingo de sol. Até aí tudo bem, acordamos cedo pra isso (e deixamos de curtir o sábado também), alongamos, aquecemos e largamos... São Conrado, sobe a Niemeyer (já começou mal), desce e chega no Leblon, sol bombando, praia lotada, mas você está disposto e focado. Leblon fica pra trás e vem Ipanema, já se passaram alguns quilômetros, mas tá tranqüilo, você ainda está focado.
Ipanema vai chegando ao final, você já está cansado, e lá vem Copacabana. Já se passou algum tempo, o sol fica mais forte e a praia mais cheia, os quiosques lotados, cerveja, água de coco e banho de mar. Você olha pra frente e vê o Hotel Ibero Star (antigo Le Meridien) lá no fim da praia e pensa: "Quando eu chegar lá, ainda faltarão 10km". Mas você continua.
O Hotel chega, passa e 11km ficaram para trás... lá vem o túnel...entramos em Botafogo, passamos em frente ao Shopping Rio Sul, você pensa que lá dentro tem ar condicionado e refrigerantes... Por que eu ainda tô correndo? O vencedor já terminou!!! Ganhou dinheiro! Ele é pago pra isso. Deixa isso pra ele!
Você conta até 10, respira e tudo bem, o Rio Sul passa rápido e o pensamento também. Você continua...
Enseada de Botafogo e lá vem o Aterro do Flamengo... Tá acabando... tudo dói, e você só quer que aquilo acabe logo.
Você começa a ver um movimento, uma aglomeração de pessoas e pensa: "Acabou!". As pessoas que já terminaram caminham pelo aterro com medalhas no peito, gritando "Vai! Tá acabando! Força!". Você se empolga e acelera um pouquinho, mesmo sem forças, você quer dar o seu melhor e quando percebe, a linha de chegada é na pista do lado oposto. Você ainda tem que passar por ela, fazer o retorno (que é longe) e voltar para terminar. Aqueles são os metros mais longos da sua vida...
Os metros "longos" lhe dão tempo de ouvir o aplauso das pessoas, pessoas que não lhe conhecem, que o aplaudem pelo simples fato de admirar o que você faz, talvez pela vontade de fazer o mesmo.
A linha de chagada se aproxima e é difícil não se emocionar. Você olha para o lado, bate no ombro de alguém que você não conhece e diz "Parabéns! Boa prova...".
As dores no dia seguinte são ruins, mas de 2 dias depois são ainda piores. Dores estas que te faz lembrar do seu êxito, do desafio vencido, e te faz pensar que na próxima vai ser melhor.

PRÓXIMA!?!?! Depois de tudo isso ainda pensamos na próxima? Sim... fazemos isso por que somos loucos. Loucos por aquilo que fazemos...

Poucas pessoas entendem o que fazemos, por que corremos, por que nós treinamos. Alguns perguntam após uma prova: "E aí? Chegou em 1º?", "Você ganha ($) alguma coisa com isso?" ou "Você treina pra ficar em 656º lugar?". Nós treinamos (sempre que possível), corremos e nos esforçamos ao máximo pra ficar apenas entre 1000 primeiros. E o pior. FICAMOS FELIZES COM ISSO!!!

Quem nunca correu, não sabe o que é ultrapassar uma linha de chegada após uma prova longa.

Somos Runners, somos Finishers, somos Survivors, SOMOS B3!!!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Frase do dia

"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer."
(Mahatma Gandhi)

Em ritmo de festa

Etapa em Belo Horizonte da Fila Night Run levou cerca de 6.500 corredores para a nova Praça da Pampulha neste sábado

Foto: Clarice Guimarães
Por Maurício Belfante

Já com o céu escuro, às 19h30, cerca de 6.500 pessoas se reuniram neste sábado, dia 23 de outubro, na Nova Praça da Pampulha, Belo Horizonte, para mais uma etapa da Fila Night Run. Com as distâncias de 5 km e 10 km, os corredores não tiveram que enfrentar nenhum imprevisto durante o evento, já que o percurso é bem conhecido de todos e o tempo estava agradável.

“O clima estava bem gostoso, nem frio e nem calor. Estava tudo ótimo, principalmente a empolgação da galera, que tava bem animada com essa corrida. Quem é acostumado a correr em provas de domingo cedinho estranha muito a Night Run, aqui todo mundo é mais divertido, nas outras provas parece que o pessoal ainda ta com sono”, brinca Márcia Freitas da Silva, corredora que faz questão de ir em todas as etapas do evento.

Corredora há quatro anos, Márcia sempre foi fã de corrida noturna, das provas e até dos treinamentos. “Funciono muito melhor à noite do que de manhã, então só tenho pique pra correr depois das 19h. Quando comecei a correr, o meu único horário disponível para treinar era depois do trabalho, o que era perfeito pra mim”, disse a atriz, de 25 anos, que fez os 10 km em 56 minutos.

Força extra
Com seis anos de corrida nas pernas, Mário Sérgio de Oliveira Pinto, advogado de 36 anos, já começa a sentir os desgastes de muitas horas de treinamentos e um currículo recheado de provas. Com uma lesão no calcanhar, a dificuldade de praticar o esporte é grande. Contudo, netse domingo o corredor fez uma força extra no asfalto.

“Mesmo com a minha vontade de sair correndo, não foi possível por causa da minha lesão. Mas como eu tinha que acompanhar a minha namorada, que ainda está começando na corrida, eu decidi dias antes da prova que ia participar só fazendo um trote leve e iria a acompanhar durante os 5 km. Graças a Deus deu tudo certo, sem dor nenhuma”, disse feliz o advogado.

Em fase de tratamento, Pinto não vê o momento de ficar totalmente curado para dar suas passadas a vontade, sem nenhum incômodo. “Quando acabar esse pesadelo eu já vou me focar para correr uma Maratona. É um dos meus maiores sonhos, e desejo realizá-lo no próximo ano. Quem sabe não rola até uma internacional?”, indagou o corredor.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fila Night Run - Etapa BH (Percurso)



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Fila Night Run - Etapa BH (23/10/2010)

Para os amantes das corridas noturnas, neste sábado acontece na capital mineira mais uma etapa do circuito Fila Night Run.

A prova acontecerá na Lagoa da Pampulha, com largada às 19:30 e com percursos de 5 e 10km.

A organização da prova mais uma vez é do grupo O2 por minuto.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

As superséries aeróbias

Corra, pedale ou nade mais forte do que nunca

Talvez você não saiba disso, mas as superséries, geralmente adotadas na musculaçã, também podem incluir exercícios aeróbios. Fazendo séries intervaladas de intensidade decrescente, sem dar tempo para a recuperação, melhorará o seu rendimento em tempo recorde. No trabalho de força, usa-se um padrão de alta intensidade até a falência muscular, reduz-se a resistência e volta-se a trabalhar até o limite máximo do músculo. O mesmo princípio pode ser adotado na corrida, bike ou natação. As sessões são duras, mas eficientes, e só devem ser feitas por quem tem um bom condicionamento físico. Por exemplo: na corrida, faça 1 000 m a um ritmo 15s mais lento que o seu melhor 1 000 m. Sem parar, corra 800 m no mesmo ritmo e, em seguida, 400 m no mesmo ritmo dos 1 000 m, finalizando com 200 m na mesma velocidade. Recupere bem, trotando suave 10 min e repita.Na bike, você pode fazer superséries de 5 km, 3 km, 2 km e 1 km, sem recuperar, praticamente no mesmo ritmo máximo dos 5 km. Nadando, faça 200 m, 100 m, 50 m e 25 m.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Impressão sobre o Xterra Series de Juiz de Fora/MG


Desde que este blog foi lançado há alguns poucos meses, apenas em uma ocasião, eu, BrunoBBrasil, escrevi em primeira pessoa.

Esta será a segunda vez que isso vai acontecer, já que vou emitir uma opinião pessoal.

XTerra Series Juiz de Fora 2010

Quem acompanha este blog, sabe o quanto eu e a Equipe B3 Runners somos apaixonados pelo circuito Xterra. Talvez sejamos um dos grupos que mais compareça aos eventos... Só este ano fomos ao Xterra Brazil em Mangaratiba/RJ, fomos ao Xterra Regional em Ilhabela/SP e ao Xterra Series em Juiz de Fora/MG.

A impressão que tivemos dos eventos anteriores foi bem além das expectativas.

"Apresentado" ao circuito em 2008, eu em particular, somando o último Xterra Series de Juiz de Fora, já completei 6 eventos, sendo eles:
  • 2008 - Xterra Brazil (Mangaratiba/RJ) - Night Trail Run
  • 2009 - Xterra Brazil (Mangaratiba/RJ) - Night Trail Run
  • 2009 - Xterra Regional (Ouro Preto/MG) - Duathlon
  • 2010 - Xterra Brazil (Mangaratiba/RJ) - Night Trail Run
  • 2010 - Xterra Regional (Ilhabela/SP) - Night Trail Run
  • 2010 - Xterra Series (Juiz de Fora/MG) - Trail Run
Assim sendo, acredito que posso emitir minha opinião com bastante propriedade.

Então vamos lá...

Para ser logo direto, para mim o Xterra Series Juiz de Fora 2010 foi uma grande decepção...

Primeiramente, gostaria de fazer uma crítica à falta de sinalização para se encontrar o local do evento. Por ser um local distante e de difícil acesso (bem difícil acesso), haveria a necessidade de se colocar placas, cartazes, qualquer coisa para orientar os participantes, principalmente aqueles que não são de Juiz de Fora, que é o meu caso, da minha equipe e de alguns outros que encontrei por lá.

Ao chegar "próximo" ao local do evento, recebemos uma centena de informações desencontradas, "rodamos" procurando o local por mais de uma hora e em função disto, chegamos ao evento 20 minutos após a largada do Trail Run já ter sido dada. Para minha surpresa, encontramos outros participantes do Rio de Janeiro, que passaram pelo mesmo problema e que também chegaram MUITO atrasados ou evento.

Após viajar por horas, não há mais nada o que se fazer certo? Então vamos correr...

Fomos então buscar o KIT de participação e... outra surpresa! Não tinha mais camisas do nosso tamanho...
Aí eu pergunto: Por que na hora da inscrição eu escolho o tamanho da minha camisa??? Não seria para a organização da prova confeccionar a quantidade adequada nos tamanhos certos? E por que uma camisa de tão pouca qualidade? Nós que corremos o circuito Xterra estamos acostumados por uma camisa de boa qualidade, com tecido tecnológico, bonita, daquelas que você usa pra dizer "EU FIZ UM XTERRA! EU SOU UM SURVIVOR". Infelizmente a organização da prova não pensou no espírito LIVE MORE do Xterra.

Kit na mão, número no peito, vamos correr, afinal, estamos aqui para isso né? Largamos com 50 minutos de atraso, tudo bem, eu já havia me conformado e estava disposto apenas a fazer o papel de "coelho" (aquele que puxa o ritmo) para meu grupo. No entanto, mais um problema... Os fiscais da prova não estavam mais espalhados pelo circuito.

Após correr algumas poucas centenas de metros, já não sabíamos mais para onde deveríamos seguir. Ao encontrar um desvio sinalizado com a faixa amarela do evento, lá vamos nós... morro acima por 10, 15, 20 minutos e nada de parar de subir... circuito difícil, bem estilo XTerra. Quando começamos a descer, encontramos 2 rapazes, já desmontando um Posto de Hidratação. Ao perguntar sobre qual caminho deveríamos seguir, fomos informado que nós havíamos entrado pelo percurso do pessoal do Triathlon e por causa disso, fizemos um caminho bem maior e mais difícil do que deveríamos.

Tudo bem... Equipe B3 é assim, quanto mais difícil melhor, mas ainda assim, estávamos dispostos a "correr atrás" do prejuízo, fazer um bom tempo líquido e tentar o pódio... TEMPO LÍQUIDO??? Onde estão os chips de cronometragem do Xterra Series??? Uma atleta nossa fez tempo pra ficar bem classificada no geral feminino (os tempos do Xterra de JF não são muito bons no feminino) e não pegou nem pódio por categoria...

Prova concluída, troféu na mão (ponto positivo, o troféu é bonitinho e um diferencial de outras provas) e pé todo sujo de lama, o que é outra característica comum do Xterra. Mas não havia sequer uma torneira para lavarmos os pés ou os tênis... Como alguém pode voltar pro Rio de Janeiro TODO sujo de lama??

Estou acostumado com eventos mais bem organizados, em Mangaratiba temos festas após a corrida noturna, em Ilhabela este ano tivemos um show do Frejat!!! E em Juiz de Fora o que eu tenho depois da prova é um pé sujo de lama e nenhum jeito de lavar? Era mesmo pra eu ter que entrar na represa para me limpar ou será que a organização só pensou nos moradores locais??

Enfim, espero que este "desabafo" sirva como alerta para a organização do Xterra Series de Juiz de Fora que é a VIDATIVA Consultoria Esportiva, mas principalmente para a X3M que cede o nome do Xterra para um evento de tão baixo nível como foi o Series de Juiz de Fora...

Passamos dos 1800 acessos!!!

Continuem acessando nosso blog pois diariamente sempre há uma novidade.

Já temos nossa página com algumas fotos das corridas mais recentes, nosso "canal de TV" que fica passando nossos vídeos e alguns vídeos relacionados às nossas corridas, nossa página com o perfil dos nossos integrantes atuais, além dos nossos outros canais como o Orkut, Facebook, Twitter e Youtube.


Continuem conosco e Vamos B3!!!



domingo, 17 de outubro de 2010

O Poder dos Isotônicos


Os isotônicos são bebidas compostas de água, sais minerais e carboidratos. Este tipo de líquido é muito usado por pessoas que praticam exercícios, geralmente em academias. Deve-se lembrar que o consumo deste tipo de produto (como qualquer outro), deve ter a supervisão de um especialista para que o usuário não sofra efeitos colaterais. O uso indiscriminado dos isotônicos pode trazer problemas a pessoas que tem diabetes, por exemplo.
Mas nem só malefícios traz esse tipo de bebida. O “lado bom” é que os isotônicos repoem as perdas de águas e sais, durante os treinos. Além de repor sais minerais e água, eles também servem para matar a sede e repor as energias, graças à presença (6 a 8%) de hidratos de carbono monomoleculares (glicose, sacarose e frutose) que são rapidamente absorvidos pelo organismo, fornecendo-lhe calorias. Este tipo de bebida também é recomendado para criaças com alto nível de desidratação.

Aí vão alguns alertas de como usar este tipo de bebida:

  • Só há necessidade de isotônicos se você perder mais de 2% de peso corporal durante a atividade física.
  • Ideal para esforços mais prolongados (triatlos, duatlos, ciclismo, corrida), bebidas com adição de vitaminas também são recomendáveis.
  • Consuma-os de preferência gelados para facilitar o esvaziamento gástrico. Quanto mais rápido ele deixar o estômago, mais rapidamente você sentirá os benefícios.
  • Agora, uma dica que é IMPORTANTE para todos: a água de côco, é um isotônico natural que possui apenas 22 calorias por 100 ml.
  • E não esqueça: NÃO DEIXE DE SE HIDRATAR ANTES, DURANTE E DEPOIS DOS EXERCÍCIOS.

sábado, 16 de outubro de 2010

Entenda o VO2 Máx.

Este termo está presente constantemente na vida do corredor. Saiba o que significa e sua importância para os atletas


Por Maurício Belfante (o2 por minuto)

Bem conhecido pelos corredores experientes e nomenclatura esquisita para os iniciantes, o VO2 Máx. é de importância para todos os tipos de adeptos do esporte que desejam conhecer mais o seu corpo e ter assim uma melhor performance no asfalto. Conhecendo o seu potencial respiratório, será mais fácil descobrir o seu limite e os melhores treinos para aumentar o desempenho.

“O VO2 Máx. é o consumo máximo de oxigênio que o atleta pode captar e transportá-lo para a corrente sanguínea, sendo assim, quanto maior a quantidade de oxigênio absorvida, maior a capacidade respiratória do atleta”, afirma Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva, que ainda completa. “O VO2 Máx. é como um motor de um carro, em que existem vários tipos de potência, como 1.0, 2.0 etc, pegando assim o combustível e transformando em energia”.

Contudo, não é apenas o VO2 Máx que irá ditar o destino do corredor na corrida, fazendo-o correr mais rápido ou não. “É bem importante ter um ótimo potencial respiratório, porém, ele não é tudo. Mesmo ligado diretamente ao desempenho do atleta, outras áreas do corpo também são responsáveis pela parcela da performance, como os sistemas cardíaco e muscular.”, explica Lobo.

Além disso, o VO2 Máx também acarreta em um melhor desempenho em provas longas, já que o fôlego será maior neste caso. “Quem tem maior potência respiratória consegue correr mais tempo, dando maior suporte para as distâncias mais longas, sendo um fator determinante”, diz Flávio Freire, diretor técnico da Assessoria Esportiva que contém o seu nome.

Melhorando o VO2 Máx.
Como acontecem nos músculos, através dos treinos também há capacidade de aumentar o volume do VO2 Máx, possibilitando ao corredor mais fôlego na corrida. Conforme pesquisas, uma pessoa sedentária pode melhorar o seu VO2 Máx em 50%, desde que comece a praticar um esporte frequentemente e mude alguns hábitos na alimentação. Já a evolução para os mais experientes vem com o desenvolvimento gradual dos treinamentos.

Porém, com o passar do tempo, o fator potência respiratória pode começar a diminuir. “Mesmo que a idade de certa forma seja um fator determinante no VO2 Máx, o corredor `mais velho´ não perde performance, correndo na mesma proporção que antes, devido seu desenvolvimento muscular”, afirma Freire.

Descubra seu potencial!
Existem duas formas distintos de saber qual é o VO2 Máx. Através de testes fisiológicos e equacionais, como o Teste de Cooper, ou pelo método mais qualificado, através do Teste Ergoespirométrico.

Com o resultado concebido através de maneira indireta, o Teste de Cooper se consiste em fazer cálculos e equações que podem chegar a um valor aproximado do VO2 Máx. Para saber o limiar é preciso percorrer a máxima distância em 12 minutos, sendo que logo após se pega o resultado em metros, a subtrai de 504,1 e divide por 44,9. O teste mais preciso é o Ergoespirométrico, já que se coloca em pauta outros assuntos, como idade, sexo e distância.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A bebida ideal para runners


A água é para antes, durante e depois da corrida. No entanto, há outras opções interessantes para manter a hidratação

Estudos comprovam: é necessário beber cerca de 500 ml a cada hora de exercício. Mas qual seria o ideal para evitar a perda excessiva de líquidos e obter um bom rendimento? Sabe-se que a glicose estimula a absorção de água e de sódio no intestino delgado, e pesquisas recentes apontam que também ela auxilia na absorção de mais líquidos do que só tomar água, quando carboidratos e minerais são consumidos em proporções equilibradas.

Se a corrida ou o exercício ultrapassarem uma hora e estiver calor, recomenda-se, portanto, consumir carboidratos junto com a água. Não só a mistura otimizará a absorção de líquidos como impedirá quedas no nível de glicose no sangue, evitando o aparecimento de fadiga precoce, tonturas etc. A maior parte das bebidas isotônicas industriais tem tudo o que é necessário: glicose e sais minerais, além de um sabor agradável. Se a sessão de exercício for longa, uma pessoa que pesa cerca de 70 kg deve tomar entre 700 ml e 1.300 ml/hora, contendo entre 4% e 8% de carboidrato. Consuma bebidas a uma temperatura entre 10ºC.

O que é bebida isotônica?

A bebida é considerada isotônica quando tiver a mesma molaridade dos fluidos corporais. Ou seja, ela deve conter o mesmo número de partículas (açúcares e eletrólitos) que o sangue por 100 ml. A maior parte das bebidas esportivas comercializadas no mercado contém entre 4 e 8 g de açúcar a cada 100 ml, além de sais minerais.


Karina Bernardino (www.sportlife.com.br)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Melhore os seus tempos sem gastar um tostão em material.


Todo ano você investe em um tênis mais bacana ou uma bike mais high-tech, mas também investe em você? Cinco fatores-chave influem muito no rendimento.

Veja só:

1. VITAMINA D: 5 min. de exposição ao sol, 3 vezes por semana, melhoram o rendimento cardiovascular em 19%. O nível de vitamina D recomendado a sedentários, de 35-40 ng/ml, parece não valer para aqueles que se exercitam, que rendem melhor com 50 a 60 nm/ml. Esses níveis podem ser alcançados com um banho de sol e suplementos do nutriente.

2. FERRO: é preciso medir a ferritina para conhecer os depósitos de ferro do esportista. Os níveis recomendados vão de 50 a 75 ng/ml, mas praticantes de esportes que comem pouca carne vermelha e fazem muito treino aeróbio podem ver os níveis caírem para 25 ng/ml, resultando na perda de rendimento.

3. NÍVEIS HORMONAIS: depois de um treino intenso, a testosterona cai até 50%, enquanto o cortisol sobe até 300%, podendo causar perda de massa óssea, enfraquecimento dos tendões, menor assimilação de aminoácidos etc. Um teste simples, feito com a saliva, permite saber a proporção entre esses dois hormônios e, se for necessário, reduzir o treinamento.

4. AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS: basta faltar um deles para que surja problemas com a produção de enzimas digestivas, neurotransmissores e hormônios.
Para evitar que isso aconteça, tome suplementos que os contenham, especialmente se a sua dieta não for equilibrada.

5. NÍVEIS DE ACIDEZ: o exercício físico intenso aumenta os níveis de acidez, podendo causar desequilíbrios. Frutas e verduras que cresceram em terrenos ricos em minerais podem contra-atacar essa acidez, mas os modernos sistemas de cultivo fazem com que muitos desses minerais sejam perdidos, especialmente o cálcio e o magnésio.



Karina Bernardino

Exercícios funcionais


A importância de fortalecer a musculatura para correr melhor


Por Odara Gallo (o2 por minuto)


Quem freqüenta academias já deve ter visto pessoas realizando exercícios um pouco diferentes dos convencionais. Eles são feitos com bola, prancha e cilindro, elásticos e outros aparelhos muito diferentes das confortáveis máquinas em que é possível escolher a carga e ajustar ao tamanho dos braços e pernas. São os chamados exercícios funcionais.

A base dessa técnica está em trabalhar a musculatura buscando a funcionalidade do exercício, ou seja, aproximar os movimentos à atividade que o atleta necessita, seja ela a corrida ou qualquer outro esporte.

“Esses exercícios são direcionados ao fortalecimento da musculatura necessária às atividades cotidianas e aos gestos técnicos das diferentes modalidades esportivas. Já o treinamento convencional, que utiliza aparelhos, trabalha a musculatura de forma mais isolada, o que pode gerar desequilíbrios musculares se esse trabalho não for bem feito”, explica Samuel Ferraz Junior, professor da Fórmula Academia, de São Paulo.

Os três tipos de movimentos básicos trabalhados com a técnica são o rotacional, o lateral e de frente para traz, isso faz com que os exercícios utilizem toda a capacidade do músculo. Outra vantagem é que, na maioria deles, são trabalhados ao mesmo tempo a força e o equilíbrio, o que seria impossível de fazer nos exercícios que são realizados com o atleta sentado em um aparelho.

O treinador explica que o exercício funcional pode ser um ótimo aliado para a corrida, pois trabalha as diversas funções dos músculos. “Esse treinamento considera que cada movimento realizado pelo corpo humano envolve vários músculos, cada qual com diferentes funções. Durante a corrida, alguns são responsáveis por gerar o movimento, enquanto outros atuam ao mesmo tempo para estabilizar articulações e potencializar movimentos”, diz Samuel Ferraz Junior.

Além de te ajudar a chegar mais longe, o fortalecimento muscular feito por meio do treinamento funcional é capaz de simular melhor as situações vividas pelo atleta e prevenir lesões.

O corredor Daniel Trujillo, 38, advogado, conta que sentiu uma diferença grande no seu desempenho em provas depois que passou a realizar esse tipo de atividade. “Senti um aumento no meu rendimento nas corridas depois que comecei a fazer exercícios funcionais”, conta. “Passei a sentir menos cansaço e consigo administrar melhor a minha energia durante toda a prova”, completa. O atleta afirma ainda que os exercícios funcionais foram importantes para evitar o que poderia se tornar uma lesão. “Sentia uma dor no joelho porque eu corria sem orientação, mas depois que comecei o trabalho de fortalecimento e equilíbrio com os funcionais esse problema não voltou”, afirmou.

Para relembrar... Xterra Regional Ouro Preto 2009


Equipe B3 Runners é um sucesso na internet...

Chegamos rapidamente aos 1600 acessos.... Vamos que vamos B3!!!

domingo, 10 de outubro de 2010

Corra!!!

Tem gente que corre pra chegar em algum lugar,
outros correm para chegar ao limite.

Pra quem corre na rua, é o tênis que absorve o impacto,
pros que correm descalços, é a areia da praia.

Pra alguns a passada é na batida de uma música,
pra outros, basta a batida do coração.

Não importa o por que você corre,
o importante é correr cada vez melhor...

Exercícios educativos para corredores

Correr de forma errada pode provocar lesões...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Conselho do dia...

Nunca desista ao ver um obstáculo.

Não desistimos nunca!

Obstáculos fazem parte do nosso caminho.

Somos trilheiros e gostamos disso.

Quanto mais difícil, mais a gente quer.

Nossas corridas nos preparam para encontrar e ultrapassar os obstáculos da vida.

Somos finishers, somos survivors, somos B3!

Cuidado com a Pubalgia

Conheça um pouco mais sobre esta lesão difícil de ser diagnosticada e que pode afastar o corredor da prática esportiva por até alguns meses


Por Maurício Belfante (O2 por minuto)

Problema causado pelo uso excessivo e repetitivo da sínfise púbica, a pubalgia é mais uma lesão que ronda a vida dos esportistas, fazendo com que os corredores fiquem até meses sem poder realizar exercícios físicos. Desconhecida por muitos, a pubalgia foi bastante comentada após o jogador de futebol Kaká ficar longe dos gramados durante muito tempo devido à lesão de forma crônica.

Diretamente ligada ao púbis, uma articulação que une os ossos do quadril, a pubalgia é muito mais comum no esporte do que se pensa, inibindo os movimentos de adução, abdução, flexão e extensão da sínfise púbica. “Se o atleta tem o problema da pubalgia significa que ele ultrapassou suas condições físicas, sobrecarregando a região do quadril, deixando a musculatura do local enfraquecida. Se o atleta consegue respeitar e dominar os seus limites, dificilmente terá problemas dessa natureza”, afirma o fisioterapeuta Raul Santo de Oliveira.

Entre os seus sintomas está a forte dor ao realizar um movimento que antes era comum, como correr, chutar, saltar. Porém, o problema é traiçoeiro, já que a dor só aumenta de intensidade quando a doença vai se agravando. “O início da pubalgia é insidioso, já que o problema vai aumentando aos poucos, até o momento em que os movimentos ficam limitados. Com o passar do tempo, as dores que antes se concentravam apenas no quadril, migram para outras partes, como o abdômen inferior e para as virilhas”, explica Isa Bragança, diretora da Cardiomex, especializada em medicina do esporte.

Ao olho nu, a doença pode ser facilmente confundida com outros problemas, como hérnias inguinais, rupturas, infecção urinária e tendinites nos músculos adutores. Ao perceber dores incomuns, vá até um especialista, que irá confirmar os seus problemas e realizará o tratamento mais adequado.

Tratamento e recuperação
O tratamento dessa lesão não é diferente das outras, já que o esportista deverá ficar em repouso o máximo de tempo e será indicado o uso de medicamentos, como os antiinflamatórios, que diminuirão as dores locais. “A recuperação do atleta deverá seguir uma rotina de antiinflamatórios, um repouso até as dores diminuírem por completo e o uso de recursos fisioterápicos, que irão gerar um maior fortalecimento dos músculos abdominais. Não há tempo médio para a volta dos exercícios, já que depende muito dos sintomas e do indivíduo”, diz Isa.

Contudo, o problema pode se agravar com o passar do tempo, necessitando de uma cirurgia no local para a solução da lesão. Essa hipótese pode ser levantada pelos profissionais ao passar de 12 semanas de dor intensa.

Voltando para o asfalto
Após o término da recuperação, chega a hora mais aguardada pelos esportistas: a volta para a execução dos exercícios. Porém, esse retorno não deve ser feito com ansiedade, já que a calma vai ser essencial neste momento.

“O esportista deve retornar gradativamente ao esporte, e não de forma brusca. Deverá usar os alongamentos, as caminhadas e o fortalecimento muscular ao seu favor para voltar o mais rápido possível às condições normais de treino que aconteciam antes da lesão”, finaliza Oliveira.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Semana regenerativa


Treinar em ritmo forte por muito tempo pode levar ao cansaço físico e mental. Por isso, antes das provas, o ideal é diminuir as passadas para que o corpo esteja preparado para a corrida

Por Maurício Belfante (O2 por minuto)

Depois de tantos treinos pesados e grande esforço, a data da importante competição começa a ficar perto no calendário. Nesse momento, uma nova etapa de treinamento deve começar: a semana regenerativa. Realizados para deixar o corpo descansado e com força extra para o dia da prova, esses dias que antecedem a competição são de extrema importância para os atletas.

Está enganado, porém, quem acha que a semana regenerativa trata-se de tirar uns dias de folga e fugir dos treinamentos. Chamado de descanso ativo, esse treino consiste em fazer as atividades físicas em um ritmo menor e menos desgastante.

“Se o atleta for participar de uma prova importante, ele deve diminuir a intensidades dos treinamentos, diminuindo cerca de 10% à 20% do tempo de treino. Já se a prova for rotineira, apenas um dia de descanso é possível”, afirma Kim Cordeiro, diretor técnico da BK Sports.

Dentre os seus benefícios, o corredor conseguirá imprimir melhor o seu ritmo no asfalto, já que terá energia de sobra pra encarar a distância proposta e não irá terminar o percurso tão exausto. Realizar trotes, pequenos tiros e alongamentos são as melhores pedidas para os dias que antecedem a competição.

“Realizando a semana regenerativa, os atletas estarão mais soltos antes da prova, não ficando travados. No dia anterior à corrida, é recomendável fazer alongamentos, ativando o metabolismo e proporcionando bem-estar”, explica Flávio Freire, diretor técnico da Assessoria Esportiva que leva seu nome.

O descanso também irá auxiliar o corredor a ficar menos pensativo e ansioso para a competição que está por vir, deixando-o relaxado e sem preocupações, ajudando também na parte mental.

Tempo médio de descanso
Quanto maior a distância que será percorrida, maior deve ser o tempo de descanso ativo e diminuição de intensidade nos treinamentos. Assim sendo, veja os dias de descanso conforme a sua disputa:

5 km: cinco a quatro dias

10 km: seis a sete dias

Meia-maratona: oito a dez dias

Maratona: dez a quinze dias

Uma ideia que deve ser evitada, entretanto, é de que, por estar correndo menos, o atleta terá uma baixa na sua performance. “Já vi muitos corredores que, por acharem que estavam perdendo desempenho com a semana regenerativa, treinarem nos dias antes das provas e irem muito mal na competição por estar sem total energia. Descansar antes da prova é valorizar o seu corpo para um objetivo maior”, finaliza Cordeiro.

Blog da Equipe B3 Runners chega a 1500 visualizações...


Faz exatamente 10 dias que chegamos às 1000 visualizações e hoje já estamos com 1500.

O blog da Equipe B3 é um sucesso inesperado.

O que deveria ser apenas uma forma de interação com os componentes da nossa equipe, para exposição das nossas fotos e vídeos, agora passou a ser um canal para todos que buscam informações sobre corridas de rua e trail run, principalmente as provas do circuito Xterra. No entanto, com o sucesso aumenta-se a responsabilidade, e por isso, continuaremos buscando ainda mais trazer informações atualizadas sobre o mundo do Running e do Trail Run para nossos leitores...

Continuem acessando... e VAMOS B3!!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Treine bem para os 21km


Para aumentar o volume de quilômetros rodados é preciso investir na qualidade dos tiros - que são maiores e não priorizam tanto a velocidade. Já os longos vão de 15 km a 18 km.

Calendário de Provas - Rio de Janeiro (out/nov)











Retirado de Ativo.com

Os dilemas das parcerias entre atletas e empresas

Atletas e empresas têm suas próprias questões quando o assunto é patrocínio ou apoio. Qual o melhor caminho para os dois lados terem resultados?


Uma das questões mais frequentes quando o assunto é o investimento no esporte, é a dúvida na hora de patrocinar um atleta. Perfil e identidade com a marca são dois quesitos básicos, além claro, de um histórico com resultados expressivos. Os atletas falam das dificuldades de se conseguir um patrocínio e, por outro lado, as empresas alegam a falta de comprometimento dos mesmos em relação às marcas.

"Faltam comprometimento e profissionalismo de ambas as partes muitas vezes. Este negócio do eu te ajudo, você me ajuda não funciona mais faz tempo. As marcas têm que acordar para a realidade que estamos vivendo", disse o triatleta profissional Guto Antunes, que conta com alguns patrocínios, entre eles o da New Balance.

Guto diz que o tratamento de algumas empresas ainda é muito amador com relação aos atletas e que isto só vai mudar quando as marcas perceberem que patrocinar um atleta vai muito além da exposição de um logotipo em um uniforme.

O triatleta fala da importância do endomarketing dentro de uma empresa. "Nós atletas funcionamos como uma espécie de embaixadores da marca, então o exemplo tem que ser sempre positivo. Claro que isso acaba refletindo dentro da empresa pelos funcionários, por meio de palestras, exposições nos informativos internos, etc".

A gerente de marketing da New Balance, Renata Bittar, diz que a ideia de patrocinar é simples. "É vital termos a quem recorrer antes de lançarmos algum produto para o consumidor final. São eles que me darão o aval se aquele produto poderá ou não ser lançado".

A questão de patrocínio pode ir além da entrega de material, ajuda nas despesas das competições, bonificações por resultados e salários mensais depositados em conta. Para o gerente de relações esportivas da Olympikus, Claudio Risco, é uma parceria que inclui um relacionamento direto entre a empresa e o atleta.

"Procuramos saber do que o atleta está precisando, como está nos treinamentos e tudo mais que o envolve dentro e fora das provas". Sobre a diferença entre apoio e patrocínio Claudio diz que depende muito do que foi combinado com cada um.

"Alguns recebem bonificações por resultados, outros salários mensais, depende muito de cada projeto, do esporte. Este é um trabalho feito de médio ao longo prazo, pois antes de qualquer coisa, estudamos e avaliamos os objetivos e histórico de cada um. Só não patrocinamos se não temos nada a ver com determinado esporte", disse Risco, que conta com diversos nomes em seu elenco, entre eles Giba e o técnico Bernardinho do vôlei.
A velocista Bárbara Leôncio vai além quando fala da importância de se ter um patrocínio. "A importância do patrocínio não é apenas o material e a ajuda financeira, claro que isso é essencial, mas outro ponto positivo é que nós somos mais divulgados através das empresas", disse Bárbara, que começou no projeto Lançar-se e hoje integra o time da Olympikus.

O corredor de elite Adriano Bastos hoje conta com patrocínios expressivos como do Pão de Açucar e Oakley, que estão com ele há mais de dez anos. Adriano já viveu e presenciou várias novelas até chegar onde está hoje.

"Para mim patrocínio é quando envolve dinheiro, seja salário mensal, bonificação por resultado, não importa, é algo que o atleta poderá contar. Já o apoio eu considero como ajuda de custos para o atleta. O atleta reduz os gastos que ele teria com material, despesas para competir as provas, etc. O apoio pode ser uma porta de entrada para um futuro patrocínio".

Seja apoio ou patrocínio, é sempre bom se dedicar ao máximo para conseguir os resultados e não ficar pensando só nisso. O esporte é muito mais do que isto, é algo que tem que ser feito por prazer e satisfação. Treine e se dedique do jeito que der, deixe sempre a mão um currículo atualizado e saiba a quem recorrer dentro das empresas e a hora certa para isto. Geralmente é o pessoal de marketing que direciona a verba destinada aos atletas.


Retirado de Ativo.com

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Conselho do dia...


Procure treinar em um bom ambiente. Se ir treinar é muito complicado (trânsito, local ruim, etc...), com o passar dos dias você só terá desprazer.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Equipe B3 pelo Mundo

O blog da Equipe B3 Runners é um sucesso!!!

Desde seu lançamento, já ultrapassamos a marca dos 1000 acessos. Até aí tudo bem, mas que importância as postagens feitas neste blog tem para o resto do mundo?

Até onde se sabe.... NADA.

Porém, na última verificação das estatísticas de acessos do site, os seguintes dados foram apresentados:


Brasil - 898 acessos
Estados Unidos - 209 acessos
Canadá - 32 acessos
França - 11 acessos
Portugal - 3 acessos
Japão - 1 acessos
Letônia - 1 acessos
Arábia Saudita - 1 acessos
Uruguai - 1 acessos

Vamos analisar os dados:

Acessos do Brasil. Normal, nós estamos no Brasil, nada mais justificável. Se não houvessem acessos do Brasil, aí sim eu estaria preocupado.

Acesso dos EUA. Até hoje eu não escrevi nada em inglês, mas de qualquer forma, o google é o maior portal de buscas do mundo e acredito que estes acessos sejam oriundos do google.com (sem o .br)

Acessos do Canadá: Muitos sabem que o Canadá tem um dos melhores, se não é o melhor nível de qualidade de vida do mundo. O que um cara do Canadá quer saber sobre o que nós estamos fazendo?

Acessos da França: Se eu não escrevo em inglês porque não sei, imagina em francês? Mas eu espero que as visitas da França sejam do meu amigo Erick Mello que está tirando onda lá em Paris. Se não forem, ferrou... tem gente que faz biquinho fuxicando aqui... rsrs

Acessos de Portugal: Viva família Brasil lá em Portugal. Minha tia me adora... ahahah. Acessa todos os links pelo Facebook.

AGORA QUE COMEÇA A FICAR ESTRANHO...

Acessos do Japão: Que tipo de palavra o cara colocou no google lá do Japão para aparecer nosso blog? Eu nunca escrevi nada sobre as propriedades regenerativas do sushi, nada sobre hidratação com saquê... isso me preocupa.

Acessos da Letônia: EU NÃO SEI ONDE FICA A LETÔNIA!!! O que conheço da Letônia, é que eles jogam basquete e vôlei contra o Brasil toda hora.

Acessos da Arábia Saudita: Tá de sacanagem né? Eu juro que estou com medo. Vamos parar de colocar datas de eventos próximos porque eu tenho medo de bomba. Vai que o Osama está na Arábia Saudita?

Acessos do Uruguai: Peceberam que o Uruguai só teve 1 acesso? 1 acesso porque o Uruguai inteiro só tem 1 computador com internet. Mesmo assim, deve ser um PC 486 DX2-66, com 8MB de RAM e HD de 450MB, ligado num modem US Robotics de 14400 bps. (Acho que meu lado nerd apareceu demais...). E porque esse cara não foi olhar outra coisa na internet?


Enfim.... isso tudo foi uma grande brincadeira, apesar dos dados serem verdadeiros. O que importa é que o blog é um sucesso. Agora só falta ficarmos ricos!

Onde estão os patrocínios?

Precisamos pagar o IPVA do nosso ônibus. Pagar nossa estilista Stella McCartney. Como vamos pagar nossas estadias na rede Hilton pelo mundo?

Ajudem-nos... hahahaha


Vamos B3!

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