Quem somos nós:

A Equipe B3 é uma Assessoria Esportiva do Rio de Janeiro voltada para as áreas de fitness, wellness e preparação física sob a supervisão técnica do prof. Bruno B. Brasil.


Quer fazer parte da nossa equipe?
Tem alguma dúvida, quer fazer alguma sugestão ou reclamação sobre o blog? Quer anunciar?

Mande um email para equipeb3@hotmail.com

ou CLIQUE AQUI para deixar um comentário.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O melhor triathleta do ano


Onze anos após seu primeiro triathlon, o jovem de 25 anos da cidade de Descalvado, interior paulista, tornou-se o melhor triatleta do país em qualquer que seja a distância. Hoje Reinaldo Colucci, ou simplesmente Colucci, como é conhecido pela mídia especializada e pelos seus colegas de triathlon, alcançou várias conquistas: foram várias vitórias em campeonatos panamericananos, etapas de Copa do Mundo, participação nos mundiais de Ironman e Ironman 70.3 e até a Olimpíada de Pequim no ano de 2008.

A história começou quando seus pais o inscreveram em um projeto de iniciação esportiva, chamado Projeto Criança, aonde, desde então, o garoto de apenas 10 anos de idade na época pode praticar as mais diversas atividades físicas. Até ser descoberto inicialmente na natação, quando seu primeiro técnico, o instrutor Fernando Fila, o colocou na natação competitiva, em que ficou por pouco mais de um ano. Depois disto, o projeto teve que passar por uma restruturação e seu antigo técnico teve que mudar de clube. Reinaldo foi junto e desde então passou a se dedicar somente a natação e aos estudos, com sessões de treinos que variavam de quatro a cinco vezes por semana.

No ano de 1999, o clube no qual Reinaldo treinava se uniu à equipe adversária da cidade, comandada pelo conhecido treinador de triathlon Antonio Carlos do Amaral, o Calí. Por sua vez, o técnico organizava uma prova de aquathlon (natação + corrida) no Sesc de São Carlos e como de costume colocou todos seus alunos para participar. Colucci foi lá e ganhou a disputa, passando a ficar sob os olhares atentos do técnico Calí. Nascia então uma parceria de sucesso que dura até os dias de hoje.

Hoje com 25 anos, o melhor triatleta do país se divide entre os treinos e competições e a difícil função de ser pai, como ele mesmo diz. “O difícil torna-se prazeiroso, pois o pouco tempo que tenho para ficar com a Luana e a Mari (esposa) acaba sendo muito especial”, falou Colucci, que é casado com a ex-triatleta olímpica Mariana Ohata e juntos tiveram uma filha chamada Luana, há pouco mais de um mês.

O atleta do ano pelo COB

O ano de 2010 foi definitivamente o melhor da carreira do atleta. Mesmo não obtendo sucesso no Ironman Brasil e não disputando o mundial de Ironman realizado na ilha de Kona, Havaí, o jovem triatleta quebrou um jejum que duravam 12 anos.

Desde 1998 que um brasileiro não vencia uma etapa de Copa do Mundo da ITU (International Triathlon Union – os únicos brasileiros a vencerem uma etapa destas foram Leandro Macedo e Alexandre Manzan) e Reinaldo venceu a etapa da Hungria neste ano. Outras vitórias importantes como o Ironman 70.3 de Pucon, com direito a quebra de recorde, as duas etapas do Pan American Cup (México e Equador) e inúmeros outros pódios e conquistas o fizeram merecedor de ter sido eleito o atleta do ano pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), com entrega do troféu na noite desta última segunda-feira (21/12), no Rio de Janeiro.

O COB premiou 47 categorias premiadas, todas modalidades olímpicas, que foram julgadas e avaliadas por um juri composto por jornalistas, dirigentes, ex atletas e personalidades do esporte, tudo isso com peso de 50% ao final da eleição, os outros 50% restantes foram por meio de votação pela Internet.

Reinaldo Colucci conversou com exclusividade com o ativo.com sobre sua temporada e o prêmio do COB.

ativo.com - Apesar de ter conseguido um feito que um brasileiro não conseguia desde 1998, você esperava ser eleito o atleta do ano pelo COB?

Reinaldo Colucci - Eu acho que os meus resultados num total me favoreciam a ser eleito o triatleta do ano, além da vitória na copa do mundo da Hungria, eu também sou o brasileiro melhor colocado no ranking olímpico e também com maior número de pontos no ranking nacional, então creio que foi um prêmio justo.

ativo.com - Alguma coisa mudou em sua carreira desde que foi eleito pelo COB, como novos contratos e convites para provas internacionais?

Reinaldo Colucci - Ser eleito o melhor de seu país na sua modalidade é algo que sem dúvida engrandece qualquer profissional em qualquer área que trabalhe, no meu caso não foi diferente, a minha imagem como atleta se valorizou em todos os aspectos, seja com patrocinadores, com organizadores de evento e também com o público em geral.

ativo.com - A Luana nasceu há pouco mais de um mês. Conte nos como foi vivenciar ao lado da Mariana todo o processo de gestação, e o que isso atrapalhou na rotina dos treinos e das competições.

Reinaldo Colucci - Esse tem sido um momento muito especial na minha vida e também da Mariana, no meu caso o sacrifício fica muito mais no que se refere a ausência e a preocupação de muitas vezes ser obrigado a estar longe da Mari e da Luana. Na parte física, como noites sem dormir ou tempo que eu tenho que dispor para ficar cuidando da Luana é um tempo muito menor se comparado com as tarefas da mãe, então a alegria de estar me dedicando a minha filha torna as atividade bastante prazeirosas, porém, no caso da mãe o "bicho pega", não posso deixar de enfatizar o quanto a Mari tem que dispor muito mais tempo e trabalho do que o "paizão" aqui, tudo isso por que existem coisas que apenas a mãe pode resolver, e a Mari tem se saído ótima como mãe de primeira viajem.

ativo.com – Quais seus objetivos para a próxima temporada?

Reinaldo Colucci - Meu principal foco em 2011 será correr mais provas do circuito WCS mundial para estar cada vez mais me comparando com os melhores atletas do mundo e poder assim corrigir falhas. As minhas principais provas serão os Jogos Mundiais Militares que acontece no Rio de Janeiro em Julho e os jogos Panamericanos no final de Outubro.


retirado de Ativo.com

sábado, 11 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Técnicas de corridas


Nas técnicas de corridas, abordamos a Freqüência Cardíaca Máxima (FCM), que é obtida normalmente na avaliação física. Uma maneira aproximada de descobri-la é usando a fórmula 220 - sua idade = FCM. Para achar os 70% e 80% da FCM, basta multiplicá-la por 0,7 e 0,8, respectivamente.


Rodagem: No quadro de treinamento aparece a distância que você deve percorrer e o piso indicado. O importante é completar o percurso mantendo os batimentos do coração (controlado com o pulsômetro) entre 70 e 80% da FCM.


Biomecânica (Técnica ou Educativo): Depois de fazer um trote de aquecimento de aquecimento de cerca de 20 minutos, faça o exercício de amplitude de passadas (de 6 a 10 séries de 100 metros, enfatizando a biomecânica do movimento: elevação dos joelhos, puxada dos calcanhares próximos aos glúteos, postura ereta, com braços paralelos ao corpo formando um ângulo de 90 graus). São três exercícios: corrida levantando os joelhos até a altura da cintura, corrida encostando os calcanhares nos glúteos e corrida levantando as pernas estendidas à frente do corpo. Quando a técnica aparecer no programa, faça três séries de 50 metros para cada um dos exercícios. Depois disso, faça um trote para desaquecer de 10 minutos.


Fartlek: Faça antes um trote de aquecimento de 20 minutos e depois a amplitude de passadas. O treino de fartlek é dividido em séries, separadas por intervalos, em que você precisa correr em ritmo forte (de 80 a 90% da FCM). A duração das séries é por tempo e será indicada no quadro de treinamento da seguinte maneira: 10 x 1' e 2'de intervalo. Ou seja, você precisa fazer 10 series de 1 minuto correndo, com 2 minutos de intervalo (trotando) entre elas. Desaqueça por 10 minutos. Tiro: Faça antes um trote de aquecimento de 20 minutos e depois a amplitude de passadas. Também dividido em séries, só que agora a duração é por distância e não mais por tempo. No intervalo entre cada uma delas, caminhe lentamente. Ao fazer uma série, corra em ritmo forte (de 80 a 90% da FCM). Entre os corredores e técnicos de atletismo esse treino é chamado de fracionado ou intervalado, de acordo com a distância que você percorre. Desaqueça por 10 minutos.


Ritmo: Faça antes um trote de aquecimento de 20 minutos e depois a amplitude de passadas. O importante é terminar a distância (que será indicada no programa) no tempo certo, que varia para cada pessoa. Usando o teste dos 3.000 metros, Numa pista com marcação de distância, percorra 3.000m e verifique quanto tempo você levou, Dívida esse tempo total por 3 para descobrir em quanto tempo percorreu cada quilometro. O resultado será seu tempo padrão.


Mais alguma contribuição para enriquecer este tópico?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Depois de quatro edições, Marílson dos Santos retorna à São Silvestre

atletismo - Marilson dos Santos - CT Clube de Atletismo BM&FBOVESPAMarílson dos Santos vai disputar a São Silvestre
deste ano

Depois de quatro edições, Marílson Gomes dos Santos está de volta à São Silvestre. Maior nome das provas de fundo do atletismo brasileiro, o maratonista confirmou sua presença na corrida, que não disputa desde 2005. Dono do terceiro melhor tempo da história do evento (43m50s, em 2003), ele já tem duas vitórias no currículo e se disse animado para seu retorno.

- Estou bem animado, desde 2005 que eu não corro. Tive oportunidade de vencer duas vezes (2003 e 2005), duas vezes segundo colocado. Conheço bem a prova. Apesar de ter ficado tanto tempo fora, sei as dificuldades. Retornei bem aos treinos depois da Maratona de Nova York, estou sem lesão, sem cansaço. Quero fazer uma boa prova.

Marílson vem de um sétimo lugar na Maratona de Nova York, no início de novembro. Depois, voltou ao Brasil e iniciou um processo de repouso e recuperação muscular, visando à São Silvestre. Livre de qualquer problema, o fundista, que voltou aos treinos normais há três semanas, aposta em uma boa participação na prova.

- Para maratona, eu tinha feito bons treinos, estava bem. Eu até acho que poderia ter alcançado uma colocação maior, mas tive uma dificuldade com o clima, o que é normal. Faltou um pouquinho mais de mim, eu acho. E depois tive um descanso ativo, degenerativo, para acelerar recuperação muscular e ver se não tinha nenhuma lesão, que é normal depois de uma maratona. Estou treinando bem, agora mais forte. Estou animado.

Até a São Silvestre, no dia 31 de dezembro, Marílson ainda deve disputar duas corridas como preparação para a prova em São Paulo. O atleta prefere dizer nomes, mas aponta os africanos, principalmente os quenianos, como principais rivais na disputa. Ele, no entanto, mostra o caminho para chegar bem à corrida.

- O diferencial é estar bem, não tem jeito. Em uma prova que gera uma certa tensão, por ser uma das principais Brasil, também preciso ter a cabeça tranquila. São os dois maiores diferenciais, a parte física e o psicológico.

Além de Marílson, outros nomes importantes do atletismo mundial já estão confirmados para a 86ª edição da prova. Entre os brasileiros, Frank Caldeira e Maria Zeferina. Entre os atletas estrangeiros, a queniana Alice Timbilili e o colombiano William Naranjo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Queira sempre mais

Aumente o volume e a carga de treinamento de forma gradual, de preferência em 10% por semana. Ao mesmo tempo, mude os hábitos alimentares para trazê-los à realidade da corrida, com a ingestão de carboidratos antes do treino, por exemplo. Além da perda de peso, as vantagens serão refletidas no desempenho com melhoras no ritmo, gesto da passada e maior condicionamento para alcançar a performance desejada nas competições.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dobradinha queniana na Volta da Pampulha



Barnabas Kiplagat e Bornes Jepkirui, do Quênia, venceram a 12ª edição da Volta da Pampulha, na manhã deste domingo, em Belo Horizonte, MG. Agora são três anos seguidos com vitórias africanas tanto no masculino quanto no feminino. Edielza Alves Guimarães e Damião Ancelmo de Souza levaram o Brasil à segunda e terceira posições, respectivamente. A prova teve 12.500 inscritos, que fizeram a festa nos 17,8 quilômetros do belo percurso, no contorno da Lagoa da Pampullha.

A Elite Masculina largou com 49 atletas, sendo 44 brasileiros dispostos a retomar o título. João Ferreira de Lima, o João da Bota, atleta do Cruzeiro, começou com forte ritmo, mas não conseguiu manter a ponta por muito tempo. O pelotão principal seguiu compacto, com algumas tentativas de fuga. Giovani dos Santos tentou escapar com 6,5 quilômetros, mas Barnabas e Mark Korir, também do Quênia logo se juntaram ao atleta da equipe Pé de Vento, de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.

Um companheiro de equipe de Giovani, Damião Ancelmo de Souza, assumiu a ponta a 800 metros da chegada. Nesta hora prevaleceu o maior preparo dos quenianos da equipe Fila. Num sprint final muito forte, Barnabas e Mark passaram Damião e ficaram com as duas primeiras posições.

"A corrida foi cansativa, mas estou me sentindo bem. Estamos acostumados com temperaturas altas e nos adaptamos bem. Estou muito feliz com este resultado", afirmou Barnabas, que completou a prova em 54min08seg, seguido por Mark Korir, campeão da 10K Rio - Corrida Pan Americana, no último domingo, no Rio de Janeiro.

Melhor brasileiro da prova, Damião, da equipe Pé de Vento, festejou sua atuação. "Fiz o meu máximo, mas fui surpreendido pelo sprint dos quenianos. Esperava um resultado melhor, mas estou satisfeito", disse o corredor, que teve a melhor temporada de sua carreira, com 11 vitórias e seis pódios nas 17 provas que disputou. "Foi meu melhor ano e quero fechá-lo com um pódio na São Silvestre", continuou o alagoano de Paulo Jacinto.

Damião trabalhava na roça em sua cidade natal e só começou a correr com 23 anos. "Comecei tarde porque morava na zona rural e trabalha na roça, arrancando toco", conta. Sete temporadas depois, pretende disputar os Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, no México. "Vou tentar me classificar para as provas de 5 ou 10k ou até mesmo na maratona. O maior sonho da minha vida é dar alegria ao povo brasileiro e ser reconhecido pelo meu trabalho", concluiu.

Bornes vence entre as mulheres e Edielza comemora segundo lugar - Um total de 22 mulheres largou, com temperatura de 25 graus, às 8h55. Bornes permaneceu no pelotão dianteiro desde o início e, a partir do km 9, escapou ao lado da compatriota Maurine Jelagat, com Edielza na terceira posição.

A queniana controlou a vantagem até o final e venceu com 1h05min12seg, 47 segundos à frente de Edielza. Maurine, Tatiele Roberta de Carvalho e Conceição de Maria Carvalho completaram o pódio. "Esta é minha primeira temporada no Brasil e estou muito contente com o resultado. Apesar do tempo quente e abafado, consegui uma boa vitória", contou a queniana da equipe Fila, vice-campeã da 10K Rio, atrás da brasileira Cruz Nonata.

Edielza, corredora da Sejelp/Pinda, comemorou seu desempenho. "Foi uma prova muito cansativa e só com bom ritmo consegui chegar nesta posição" falou a campeã do ranking nacional Caixa/CBAt de corredores de rua, título conquistado três provas antes do final.

"Mantive a minha regularidade e este resultado foi para coroar a temporada, uma das melhores da minha carreira", enfatizou a atleta de 30 anos, de Lençóis (BA), e que mora e treina em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, em São Paulo.

A atleta disputou 25 provas, pontuou em 16 e agora quer buscar o pódio na Corrida de São Silvestre, que será realizada no dia 31 de dezembro, em São Paulo (SP). "Quero fechar o ano com chave de ouro", completou.

Resultados

Masculino
1- Barnabas Kiplagat Kosgei (Fila/Quênia) - 54min08seg
2- Mark Korir (Fila/Quênia) - 54min10seg
3- Damião Ancelmo de Souza (Pé de Vento/Grancursos) - 54min14seg
4- Giovani dos Santos (Pé de Vento/Grancursos) - 54min15seg
5- Paulo Roberto Almeida Paula (Coopatos) - 54min16seg
6- Mathew Kiptoo Cheboi (Fila/Quênia) - 54min17seg
7- Franck Caldeira (Cruzeiro) - 54min20seg
8- João Ferreira Lima, o "João da Bota" (Cruzeiro) - 54min42s
9- Endale Mekonnen Tekileab (Fila/Etiópia) - 54min44s
10- Marco Joseph (Fila/Tanzânia) - 55min07seg

Feminino
1- Bornes Jepkirui Kitur (Fila/Quênia) - 1h05min12seg
2- Edielza Alves Guimarães (Sejelp/Pindamonhangaba) - 1h05min59s
3- Maurine Jelagat Kipchumba (Luasa/Quênia) - 1h06min19seg
4- Tatiele Roberta de Carvalho (Sicredi) - 1h06min35seg
5- Conceição de Maria Carvalho (FindYourSelf/CAIXA) - 1h06min45seg
6- Joziane da Silva Cardoso (Cruzeiro) - 1h07min35seg
7- Maria Zeferina Baldaia (CAIXA/Mizuno) - 1h08min30seg
8- Antonio Bernadete Lins da Silva (Centiser/CAIXA) - 1h10min02seg
9- Adriana Rosa Pereira (Cruzeiro) - 1h10min35seg
10- Elizabeth Esteves de Souza (FindYourSelf/CAIXA) - 1h10min46seg

Cadeirantes

Masculino
1- Carlos Neves de Souza (ADD/Fila) - 50min03seg
2- Jaciel Antonio Paulino (ADD/Fila) - 50min04seg
3- Evandro Batista de Souza (ADD/Fila) - 1h10min33seg

Feminino
1- Angelina Nascimento da Silva (ADD) - 1h376min27seg

domingo, 5 de dezembro de 2010

Equipe B3 Runners - Raio X

Quem me conhece sabe que levo vida de esportista desde os 7 anos de idade, fui lutador de Tae-Kwon-Do por vários anos, depois fui jogar Handebol já que com os pés sou uma negação e por fim fui fazer uma faculdade de Educação Física.
Hoje confesso que não chego nem perto de levar uma vida de atleta, pelo contrário, sou bem boêmio, e tenho hábitos bem distintos de um atleta, então, se eu não sou um atleta, por que as corridas me fascinam tanto? Será que ultrapassar a linha de chegada é tão prazeroso assim?
Conheci as corridas de rua em 2004. Minha 1a prova foi a Corrida de São Sebastião, prova de 10km que acontece todo dia 20 de janeiro, feriado no Rio de Janeiro já que é dia do padroeiro da cidade. Na verdade nunca pensei em correr, um amigo da faculdade que se inscreveu e disse que gostaria que os amigos o acompanhassem. Corri, lembro que fiz pouco menos de 1 hora de prova, mas cheguei bem e gostei. 4 meses depois já encarei minha 1a meia-maratona... 21km em menos de 2 horas, bom tempo pra quem corria a tão pouco tempo e nunca treinava (não treino até hoje), no entanto, por falta de amigos que se interessassem pela mesma coisa, me afastei das corridas... não fiz nenhuma outra prova em 2004, apenas 1 em 2005 (novamente a corrida de são sebastião) e em 2006 surgiu a idéia da Equipe B3 Runners.
Diferente de assessorias esportivas, a Equipe B3 surgiu não com objetivo de formar um "grupo de corrida", mas sim, um "grupo de amigos que gostam de corridas", grupo este que se formou inicialmente numa academia onde treinávamos separadamente e começamos a nos juntar apenas para as corridas.
Treinos coletivos, apenas nos fins de semana, e mesmo assim não eram freqüentes, no entanto, sempre estávamos juntos nas corridas e no pós-corridas, reunidos num restaurante, num bar ou na praia.
Algumas provas aqui e ali e em 2008 conhecemos o circuito XTerra. Pra nós aquilo era tudo que faltava porque era bem o "espírito" da equipe. Pra quem não conhece, o XTerra é um circuito de aproximadamente 12 etapas espalhadas por locais incríveis pelo Brasil (Ilhabela/SP, Florianópolis/SC, Angra dos Reis/RJ, Ouro Preto/MG, etc). Além disso, toda etapa é composta por várias modalidades de competição cross-country, inclusive com provas noturnas, realizadas geralmente em 2 ou 3 dias de evento e que sempre terminam com uma grande festa ou show. Tudo que nós queríamos.
Com o XTerra o grupo foi se organizando, crescendo, porém sem perder o espírito inicial. Somos amigos que correm juntos. Não temos uma ficha cadastral, não cobramos nada, não sabemos NEM QUANTOS SOMOS. "Quer ser um B3? Seja bem vindo. Toma aqui uma camisa". Já fizemos corridas com mais de 20 amigos juntos, mas também já corri sozinho várias vezes, mas sempre representando a B3 Runners.
Corridas pra nós é uma forma de fazer e juntar amigos, não é um business, embora um patrocínio é sempre bem vindo.
Talvez este seja o motivo de que "quem é B3, sempre vai ser B3". Costumamos dizer que não somos um grupo, somos um bando. Bando que viaja junto, se diverte junto, mas que tem nome de equipe.... EQUIPE B3 RUNNERS!!!

3500 visualizações..!!!

O nosso blog continua um sucesso... Obrigado pela ajuda de todos os colaboradores.

Muita informação e diversão...

Vamos atrás dos 4000 acessos!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Quenianos vão em busca do tri da Volta da Pampulha


Um trio de peso do Quênia entrará como favorito para a vitória da Volta Internacional da Pampulha, que será realizada em Belo Horizonte, no próximo domingo.

Mark Korir, Barnabas Kiplagat e Mathew Kiptoo, que dominaram as primeiras posições a Corrida Pan-Americana do Rio, no último fim de semana, buscarão o tricampeonato consecutivo inédito da prova para o país.

- Fiz um ótimo resultado no Rio de Janeiro, apesar do calor, e a Volta da Pampulha será mais um passo visando a Corrida de São Silvestre - disse Mark Korir, primeiro colocado na prova carioca com 29min18s.

Em 11 edições da Volta da Pampulha disputadas até hoje, os quenianos levam vantagem sobre os brasileiros. Foram seis vitórias africanas, contra cinco do Brasil.

O último brasileiro a vencer a prova foi Franck Caldeira, dono de três títulos, que conquistou o bi nas edições de 2006 e 2007 e o recordista é o queniano Lawrence Kiprotich, dono da marca de 52min23s

Veja todos os campeões da Volta da Pampulha:

2009 - Nicholas Koech (Quênia)
2008 - Nicholas Koech (Quênia)
2007 - Franck Caldeira (Brasil)
2006 - Franck Caldeira (Brasil)
2005 - Lawrence Kiprotich (Quênia)
2004 - Lawrence Kiprotich (Quênia)
2003 - Franck Caldeira (Brasil)
2002 - Vanderlei Cordeiro (Brasil)
2001 - David Cheruyiot (Quênia)
2000 - David Cheruiyot (Quênia)
1999 - Vanderlei Cordeiro (Brasil)

Corrida de São Sebastião 2011 - Rio de Janeiro


Galera, vamos formar um bom grupo pra 1ª corrida do ano?


Equipe B3 Runners

domingo, 28 de novembro de 2010

Brasileira vence a 10K Rio Pan-Americana com quebra de recorde


A piauiense Cruz Nonata da Silva, da BM&F Bovespa, fez a festa brasileira e conquistou hoje o título da 10K Rio - Corrida Pan-Americana, com largada e chegada em frente ao Monumento aos Expedicionários da Segunda Guerra Mundial (Monumento aos Pracinhas), no Aterro do Flamengo. Entre os homens, o domínio foi queniano com a vitória de Mark Korir. A prova teve a participação de cerca de cinco mil pessoas, que correram sob sol forte e 25 graus de temperatura.

Com o tempo de 34m13s, Cruz Nonata bateu o recorde feminino da competição, que era de Margareth Karie, do Quênia (34m14s), conquistado em 2005. Em segundo lugar ficou a queniana Bornes Jepkirui Kitur (34m57s), e em terceiro a brasileira Sueli Pereira da Silva (35m08s).

É a terceira vez em 2010 que a brasileira consegue superar as quenianas. Em junho, ela conquistou o bicampeonato da 10K Brasil, em São Paulo, e venceu Dorcas Jepchirchir Kiptarus. No domingo passado, comprovando seu ótimo momento, ganhou a 10K da Virada Esportiva, batendo Sueli Pereira da Silva e Ednah Mukhwana.

"Treinei forte nas últimas semanas e estava segura de que poderia vencer neste domingo. No terceiro para o quarto quilômetro, eu forcei o ritmo e consegui abrir uma boa vantagem em relação às quenianas. Agora vou me preparar para a São Silvestre e quero buscar novamente o pódio (ela ficou em quinto em 2009)", explicou Nonata, radicada em Ceilândia (DF), onde treina com José Alessandro da Silva. A corredora é vice-campeã brasileira de 10K em pista e ficou em quarto lugar na 10K Rio de 2009.

As outras brasileiras que completaram a prova entre as dez melhores foram Joziane da Silva Cardoso (6ª), Rosangela Raimunda Pereira (7ª), Conceição de Maria Carvalho (8ª), Edielza Alves dos Santos (9ª) e Andrea Celeste da Silva (10ª). Com o resultado, Edielza manteve a liderança do Ranking Caixa/CBAt de Corredores de Rua.

Entre os homens, a hegemonia queniana foi mantida com os três primeiros lugares do pódio. A vitória foi de Mark Korir, com o tempo de 29m18s, abaixo do recorde da prova obtido em 2005 pelo compatriota Lawrence Kiprotich (28m55s). Em segundo ficou Barnabas Kiplagat Kosgei (29m20s), e em terceiro Mathew Kiptoo Cheboi (29m34s). Os três corredores são da equipe Fila.

"Estou muito satisfeito com o resultado. Segurei um pouco até o sexto quilômetro e depois dei uma arrancada para assegurar o título. Apesar do calor e da alta umidade do ar (78%), consegui correr conforme o planejado", comemorou o africano, que tem como principais resultados este ano a vitória na 10K de Campo Mourão (PR), o terceiro lugar na 10K de Maringá (PR), segundo na 15K de Barueri (SP) e na 21K de Brasília (DF).

O melhor brasileiro foi João Pereira de Lima, o "João da Bota", do Cruzeiro, quarto colocado com 29m38s. "Cheguei a liderar nos primeiros quilômetros, mas depois fui ultrapassado pelos quenianos. Aí procurei manter o quarto lugar que foi bom, porque estou bem cansado depois de disputar quatro provas de 10K nas últimas quatro semanas", contou o mineiro de Grão Mogol e que mora em Mateus Leme, a 70 km de Belo Horizonte. João ainda vai correr a Volta da Pampulha e São Silvestre. "Vou tentar fazer o melhor em função do cansaço na Pampulha, mas quero um bom resultado na São Silvestre", acrescentou.

Outros brasileiros ficaram entre os dez melhores. Damião Ancelmo de Souza (5º), Giomar Pereira da Silva (6°), Giovani dos Santos (8º), Valdir Sérgio de Oliveira (9º) e José Marcio Leão da Silva (10º). Valdir é o campeão antecipado do ranking e Giomar está lutando para manter o segundo lugar até o fim da temporada.

Na prova dos cadeirantes, Carlos Neves de Souza terminou em primeiro (29m03s) e Jaciel Antônio Paulino em segundo (29m04seg). Entre os atletas que correram cinco quilômetros, os três primeiros colocados foram Bruno Njaime, Ronaldo Miranda e Marcos Antônio, respectivamente.

Resultados

Feminino
1- Cruz Nonata da Silva (BM&FBOVESPA) - 34m13s (novo recorde)
2- Bornes Jepkirui Kitur (Fila/Quênia) - 34m57s
3- Sueli Pereira Silva (GranCursos/Eja-Goiás) - 35m08s
4- Anastazia Msandi Ghgamaa (Fila/Quênia) - 35m38s
5- Chemtai Riolnotukei (Luasa/Quênia) - 36m04s
6- Joziane da Silva Cardoso (Cruzeiro) - 36m26s
7- Rosângela Raimunda Pereira (EC Pinheiros) - 36m28s
8- Conceição de Maria Carvalho (Find Your Self/CAIXA) - 36m29s
9- Edielza Alves dos Santos (Pindamonhangaba) - 36m31s
10- Andrea Celeste da Silva Ramos (CAIXA/Bioleve) - 37m42s

Masculino
1- Mark Korir (Fila/Quênia) - 29m18s
2- Barnabas Kiplagat Kosgei (Fila/Quênia) - 29m20s
3- Mathew Kiptoo Cheboi (Fila/Quênia) - 29m34s
4- João Ferreira de Lima, o "João da Bota" (Cruzeiro) - 29m38s
5- Damião Ancelmo da Silva (Pé de Vento/GranCursos) - 29m54s
6- Giomar Pereira da Silva (Cruzeiro) - 30m09s
7- Marco Joseph (Fila/Quênia) - 30m14s
8- Giovani dos Santos (Pé de Vento/GranCursos) - 30m16s
9- Valdir Sérgio de Oliveira (Cruzeiro) - 30m26s
10- José Márcio Leão da Silva (Cruzeiro) - 30m27s

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Corredores podem ter passadas mais eficazes com Pilates


Para aqueles que estão se preparando para a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, aí vai uma dica importante: o Pilates pode ajudar muito o seu desempenho durante os 15 quilômetros da prova. O crescimento no número de adeptos, entre atletas amadores e profissionais, comprova que o método criado por Joseph Pilates há mais de 80 anos é versátil e gera resultado.

Independente da modalidade esportiva praticada, o Pilates como complemento proporciona melhor equilíbrio, boa respiração e ganho de força, principalmente na região abdominal. Os corredores, por exemplo, se beneficiam ainda mais com os exercícios feitos para o quadrante inferior do corpo: tornozelos, panturrilha, joelho, coxas e quadril, fundamentais para as passadas.

Mas vale lembrar que a corrida também envolve outras regiões que não podem ser esquecidas na hora do fortalecimento, como, a coluna, que desempenha um papel fundamental por ser o nosso eixo principal. Por isso, a parede abdominal, responsável por sustentar a coluna, deve ser fortalecida com o Pilates, proporcionando movimentos seguros na hora da corrida.

Pelo fato do Pilates trabalhar o aluno em diferentes bases, é possível desafiá-lo a cada aula e, dessa forma, o controle muscular aumenta progressivamente. Além disso, o método ensina que todos os músculos do corpo devem ser trabalhados em equilíbrio para não sobrecarregar nenhuma área. Com isso, o corredor também se beneficia na prevenção de lesões.

Para ter todos os benefícios da modalidade e aprimorar a corrida, é aconselhável praticar Pilates de duas a três vezes por semana em estúdio, ou seja, em aulas que envolvem equipamentos e exercícios no solo, chamado de mat Pilates.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Unicamp: Dieta e exercícios físicos podem atenuar efeitos do câncer

Estudos com tumor Walker 256 desenvolvidos no Laboratório de Nutrição e Câncer do Instituto de Biologia da Unicamp (IB) abrem possibilidades para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer. Apesar de optarem por temas diferentes, as pesquisadoras Emilianne Miguel Salomão (doutorado) e Rebeka Tomasin (mestrado) buscaram em testes com ratos wistar meios para inibição de crescimento e apoptose de tumores e diminuição de risco de caquexia (perda de peso involuntária).

Enquanto a educadora física Emilianne estudou e comprovou a eficiência da combinação nutrição-exercício físico na redução da caquexia, Rebeka buscou na medicina popular, especificamente num homogeneizado (mistura) de mel e babosa, um coadjuvante para o tratamento tradicional de pacientes com câncer. “Há vários estudos que comprovam a eficácia anticâncer da babosa e do mel, isoladamente, então decidi investigar como funcionam os dois juntos”, explica Rebeka.

Os estudos fazem parte de uma série de pesquisas básicas desenvolvidas no laboratório para auxiliar no avanço de investigações mais aprofundadas nas áreas de medicina e farmácia. As pesquisadoras enfatizam que as pesquisas foram realizadas somente com animais e não focalizam a prevenção à instalação do tumor. “Não estudamos a cura do câncer. A ideia é que esses estudos possam contribuir para garantir qualidade de vida aos pacientes com câncer, colaborando com o tratamento convencional. No caso de meu estudo, a proposta é reverter o quadro de caquexia com auxílio de terapia alternativa”, explica Emilianne.

A caquexia causa impacto negativo sobre a habilidade de respostas dos pacientes diante do tratamento antineoplásico, constituindo-se no ponto crucial do sucesso do tratamento e, consequentemente, interferindo em sua expectativa de vida, de acordo com Emilianne. Os resultados de testes realizados com um grupo de ratos wistar, nos quais foi injetado tumor Walker 256, revelaram que a suplementação nutricional com leucina (aminoácido que atua como sinalizador celular e fonte energética para o músculo esquelético) e exercício físico, em longo prazo, promove melhora no ganho de peso corpóreo, com redução do peso do tumor; diminui a degradação muscular esquelética, associada a maior expressão de miosina muscular (principal proteína contrátil do músculo esquelético); traz melhora da resposta inflamatória; melhora a expressão gênica de transportador de glicose muscular e melhora, também, o diâmetro da fibra muscular.

“Os animais treinados diminuíram, de fato, a degradação proteica muscular, além de melhorar a resposta inflamatória. Quanto aos animais implantados com tumor tratados com dieta normal (normoproteica) e sedentários, houve aumento da degradação e, consequentemente, redução da síntese proteica muscular e aumento da resposta inflamatória, quando comparados aos demais grupos”.

A pesquisadora explica que a leucina age, principalmente, como sinalizador celular, aumentando a síntese e diminuindo a degradação de proteína muscular esquelética, enquanto o exercício físico promove aumento do consumo de glicose, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desse substrato às células tumorais. “É preciso ingerir este aminoácido, pois nosso organismo não é capaz de sintetizá-lo. A massa corporal magra, em particular musculatura esquelética, diminui em proporção direta os efeitos da massa neoplásica. Assim, a redução da síntese e o aumento da degradação proteica têm sido frequentemente observado nos pacientes com câncer, sendo o principal fator responsável pela redução do tempo de vida desses pacientes. Então, suplementamos leucina aos animais para minimizar os efeitos provocados pela caquexia, ajudando a melhorar o metabolismo de proteína muscular, comprometido pelo crescimento do tumor”, explica.

Emilianne acentua que os exercícios aeróbios de intensidade leve a moderada ajudaram a minimizar as alterações metabólicas do tecido de ratos diante do crescimento tumoral. “Vimos que os animais treinados têm redução no crescimento do tumor, pois o exercício físico promove aumento do consumo de glicose pelos tecidos ativos saudáveis durante o exercício, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desses substratos para o crescimento tumoral”, explica.

A atividade física, segundo Emilianne, possui grandes efeitos protetores que podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento do câncer. “Divulgam sempre na mídia informações sobre a importância da atividade física em problemas cardíacos ou neurológicos, mas quase não divulgam a contribuição do exercício para a qualidade de vida em pacientes com câncer”, acrescenta a educadora.

Na sua opinião, a atividade física pode ser oferecida a pacientes que estejam na fase inicial ou até mesmo em estágios mais avançados, desde que os pacientes estejam em condições físicas. Apesar de não poder precisar a cura, já que os estudos não foram realizados com humanos, sabe-se que o índice de cura, com tratamento precoce, é muito grande, segundo a autora. “Quando diagnosticado o surgimento de câncer em algum paciente, e logo inicia-se o tratamento tanto com quimioterapias, radioterapias, quanto intervenções alternativas, tais como, nutricionais associadas a prática de atividades físicas, ou qualquer terapia que venha a ajudar esse paciente, será possível obter resultados positivos”, diz Emilianne.

As terapias contra o câncer, na opinião da educadora física, deveriam ser multidisciplinares. A atividade física, quando bem supervisionada, também pode favorecer o estado psicológico do paciente. “É uma alternativa no auxílio do tratamento psicológico, pois os pacientes que praticam atividade física podem reduzir a ansiedade e a depressão”, acrescenta.

Os ratos foram treinados até o período pré-agônico, gerando resultados positivos, já para um paciente nessas condições, a prática de atividade física pode não ser recomendável. “Mas sabe-se que os efeitos do exercício de intensidade leve em animais, mesmo nessas condições, são positivos”, pondera Emilianne.

Ela explica que o desenvolvimento neoplásico causa alterações dos processos homeostásicos e metabólicos dos pacientes com câncer, desencadeando a caquexia, que pode levar à morte na maioria dos casos. A perda de peso é decorrente da depleção da proteína muscular em razão do aumento da degradação ou da diminuição da síntese proteica, com consequências drásticas à massa corporal e ao estado funcional do paciente. “O câncer-caquexia promove redução da força muscular e da resistência cardiovascular, alterações imunológicas, anorexia, dentre outras debilidades”, informa.

A caquexia se desenvolve geralmente em estágio avançado do câncer e em alguns tipos de carcinoma, principalmente os de trato gastrointestinal, segundo Emilianne. Quando o paciente está em um quadro de caquexia avançada, no qual a perda de massa muscular é grande, a resposta ao tratamento radioterápico ou quimioterápico não é a mesma de um paciente que não teve perda de massa muscular. Na opinião da educadora física, para tentar melhorar o estado caquético do paciente, é preciso melhorar a qualidade de vida e, assim, aumentar a sobrevida. A atividade física, quando bem supervisionada, pode ser uma excelente alternativa no auxílio do tratamento e reabilitação dos pacientes com câncer.

Texto: Maria Alice da Cruz
Fonte: Jornal da Unicamp

Publicado em: 22/11/2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Impressão sobre a 4a Corrida pela Vida de Florianópolis/SC

É isso mesmo... neste domingo (21/11) aconteceu a 4a Corrida pela Vida. A prova foi realizada na Avenida Beira-Mar Norte em Florianópolis, capital Catarinense.

Com percursos de 5 ou 10km de asfalto, a corrida de caráter social contou com poucos participantes, uma vez que neste mesmo dia, mais 2 corridas aconteceram na cidade...
Apesar do baixo custo da inscrição (R$15) a organização foi boa, uma vez que contava com a ajuda de integrantes da Marinha do Brasil como Staff.

O kit era composto de uma camiseta de malha e um bone do Banco do Brasil (um os patrocinadores) e a medalha é bem simples.

Os postos de água eram bem posicionados, porém apesar de poucos participantes, a água estava em temperatura ambiente.

Como pontos positivos principais, tivemos o visual do local que é bem parecido com o Aterro do Flamengo aqui no Rio de Janeiro e a causa social da corrida que era pra ajudar um Hospital de Câncer.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

IV Corrida pela Vida - Florianópolis

Nesta 5a feira partiremos rumo à Florianópolis/SC para talvez a última corrida do ano para a Equipe B3 Runners.

Trata-se da IV Corrida pela Vida que será realizada neste dia 21 de novembro na Av. Beira Mar da capital catarinense.

Mais uma vez o participante presente será eu mesmo, BrunoBBrasil, porém, com o apoio da nossa integrante Narciza Guedes.

O percurso será de 10km de asfalto apenas, ou seja, uma típica corrida de rua.

Em breve teremos vídeos e fotos de mais essa corrida...

e Vamos B3!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CALENDÁRIO XTERRA 2011

Para o ano que vem o Circuito XTERRA mudou de formato e será dividido em dois tipos de provas: XTERRA e XTERRA Training.

As provas do XTERRA serão organizadas pela X3M Sports Business em diferentes estados do Brasil. Todas essas provas somarão pontos para o ranking nacional. A etapa Mundial do XTERRA BRAZIL também será realizado pela mesma X3M, porém essa prova além dos pontos nacionais, também distribuirá vagas para o Mundial de XTERRA em Maui.

O XTERRA Training são provas menores, realizadas por organizadores afiliados e que tem o intuito de difundir e expandir o XTERRA pelo Brasil. A novidade é que para o XTERRA Training será necessário cumprir com requisitos específicos para garantir a boa qualidade de nossos eventos e o bom nível de atendimento a nossos atletas.

As outras duas diferenças entre os dois tipos de provas é que pontuação do XTERRA é maior que a do XTERRA Training. E também os eventos XTERRA terão um nível técnico um pouco maior em seus percursos. Então se você pensa em iniciar no nosso mundo off road, vale a pena considerar provas o XTERRA Training.

Programe desde já as provas do próximo ano!

Calendário XTERRA 2011

XTERRA (cidade a definir) MG 2, 3/abr

XTERRA Training Itapira / SP 30/abr

XTERRA Training Indaiatuba / SP 7/mai

XTERRA BRAZIL MANAUS/ AM 11/jun * ETAPA MUNDIAL *

XTERRA Training Indaiatuba / SP 30/jul

XTERRA Mangaratiba / RJ 13/ago

XTERRA Ilhabela / SP 10/set

XTERRA Tiradentes / MG 1,2/out

XTERRA Ceará/ CE 18,19/ out

XTERRA Florianópolis/ SC 10, 11/dez


TOMARA QUE JUIZ DE FORA FIQUE FORA DO CALENDÁRIO. ESPERO QUE NOSSAS RECLAMAÇÕES TENHAM SIDO CONSIDERADAS PELA X3M.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ultrapassamos as 3000 visualizações

Mais uma vez agradecemos a todos os amigos e "curiosos" que nos dão todo esse carinho e credibilidade.


Esperamos continuar apresentando qualidade...


Vamos para os 4 mil acessos!!!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Impressão sobre a 2ª Maratona Cross-Country de Búzios


Ontem, 7 de novembro, aconteceu na Região dos Lagos - Rio de Janeiro, a 2ª Maratona Cross-Country de Búzios.
Como o próprio nome da prova sugere, foram 42km percorridos por asfato, estradas de terra, praias, com subidas e descidas bem complicadas.
As categorias possíveis eram: Quartetos, onde cada corredor percorria 10,5km, Duplas, 21km para cada, ou Solo, onde um atleta percorria os 42km sozinho.
A largada da prova foi dada na Rua das Pedras, local conhecido da cidade e ponto de referência.
Os primeiros quilômetros eram compostos por muitas subidas e descidas íngrimes e o terreno variava entre asfalto e paralelepípedos. Poucas estradas de terra, porém com muita lama, já que havia chovido muito no dia anterior e uma praia de cerca de 1km.
Após a 1ª transição a prova começou a mostrar seu perfil. Trilhas muito fechadas, onde o corredor precisou se esquivar de galhos e espinhos, abaixar-se para ultrapassar arbustos e árvores, literalmente colocar a mão na lama e agarrar-se em raízes para escalar as "paredes" dos morros de Búzios.
Antes da 2ª transição, ainda havia mais 2 praias de cerca de 1 a 2km cada (Geribá foi uma delas).
O 3º trecho da prova foi o mais complicado. Logo após a 2ª transição havia um morro de cerca de 180 metros de altura, com trilhas extremamente fechadas e MUITO íngrimes. Muita lama pra piorar o cenário e deixar o terreno muito escorregadio. Trechos inundados que pareciam pântanos e até troncos para pular. Este com certeza foi o trecho mais difícil de todo o percurso.
Ultrapassado tudo isso, veio a 4ª e última parte... terrenos planos, pouca subida, mas ainda havia mais uma praia. Nada complicado para quem já havia feito todo o trajeto. A única complicação neste momento era o cansaço e as dores fortes.
A chegada foi feita também na Rua das Pedras e o quarteto que a Equipe B3 levou terminou a prova em 5 horas. Eu, Bruno B. Brasil, que tentava a prova na categoria solo, tive uma lesão no joelho esquedo após um escorregão e parei no quilômetro 22 devido às fortes dores. Ainda tentei continuar, mas realmente não deu.
A impressão final sobre a prova foi excelente. Ótima organização, percurso desafiador e a beleza do local é incrível...
Ano que vem com certeza estaremos lá novamente...

Twitter Updates