Depois de quatro edições, Marílson Gomes dos Santos está de volta à São Silvestre. Maior nome das provas de fundo do atletismo brasileiro, o maratonista confirmou sua presença na corrida, que não disputa desde 2005. Dono do terceiro melhor tempo da história do evento (43m50s, em 2003), ele já tem duas vitórias no currículo e se disse animado para seu retorno.
- Estou bem animado, desde 2005 que eu não corro. Tive oportunidade de vencer duas vezes (2003 e 2005), duas vezes segundo colocado. Conheço bem a prova. Apesar de ter ficado tanto tempo fora, sei as dificuldades. Retornei bem aos treinos depois da Maratona de Nova York, estou sem lesão, sem cansaço. Quero fazer uma boa prova.
Marílson vem de um sétimo lugar na Maratona de Nova York, no início de novembro. Depois, voltou ao Brasil e iniciou um processo de repouso e recuperação muscular, visando à São Silvestre. Livre de qualquer problema, o fundista, que voltou aos treinos normais há três semanas, aposta em uma boa participação na prova.
- Para maratona, eu tinha feito bons treinos, estava bem. Eu até acho que poderia ter alcançado uma colocação maior, mas tive uma dificuldade com o clima, o que é normal. Faltou um pouquinho mais de mim, eu acho. E depois tive um descanso ativo, degenerativo, para acelerar recuperação muscular e ver se não tinha nenhuma lesão, que é normal depois de uma maratona. Estou treinando bem, agora mais forte. Estou animado.
Até a São Silvestre, no dia 31 de dezembro, Marílson ainda deve disputar duas corridas como preparação para a prova em São Paulo. O atleta prefere dizer nomes, mas aponta os africanos, principalmente os quenianos, como principais rivais na disputa. Ele, no entanto, mostra o caminho para chegar bem à corrida.
- O diferencial é estar bem, não tem jeito. Em uma prova que gera uma certa tensão, por ser uma das principais Brasil, também preciso ter a cabeça tranquila. São os dois maiores diferenciais, a parte física e o psicológico.
Além de Marílson, outros nomes importantes do atletismo mundial já estão confirmados para a 86ª edição da prova. Entre os brasileiros, Frank Caldeira e Maria Zeferina. Entre os atletas estrangeiros, a queniana Alice Timbilili e o colombiano William Naranjo.
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