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domingo, 28 de novembro de 2010
Brasileira vence a 10K Rio Pan-Americana com quebra de recorde

sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Corredores podem ter passadas mais eficazes com Pilates
Para aqueles que estão se preparando para a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, aí vai uma dica importante: o Pilates pode ajudar muito o seu desempenho durante os 15 quilômetros da prova. O crescimento no número de adeptos, entre atletas amadores e profissionais, comprova que o método criado por Joseph Pilates há mais de 80 anos é versátil e gera resultado. Independente da modalidade esportiva praticada, o Pilates como complemento proporciona melhor equilíbrio, boa respiração e ganho de força, principalmente na região abdominal. Os corredores, por exemplo, se beneficiam ainda mais com os exercícios feitos para o quadrante inferior do corpo: tornozelos, panturrilha, joelho, coxas e quadril, fundamentais para as passadas. Mas vale lembrar que a corrida também envolve outras regiões que não podem ser esquecidas na hora do fortalecimento, como, a coluna, que desempenha um papel fundamental por ser o nosso eixo principal. Por isso, a parede abdominal, responsável por sustentar a coluna, deve ser fortalecida com o Pilates, proporcionando movimentos seguros na hora da corrida. Pelo fato do Pilates trabalhar o aluno em diferentes bases, é possível desafiá-lo a cada aula e, dessa forma, o controle muscular aumenta progressivamente. Além disso, o método ensina que todos os músculos do corpo devem ser trabalhados em equilíbrio para não sobrecarregar nenhuma área. Com isso, o corredor também se beneficia na prevenção de lesões. Para ter todos os benefícios da modalidade e aprimorar a corrida, é aconselhável praticar Pilates de duas a três vezes por semana em estúdio, ou seja, em aulas que envolvem equipamentos e exercícios no solo, chamado de mat Pilates. |
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Unicamp: Dieta e exercícios físicos podem atenuar efeitos do câncer
Estudos com tumor Walker 256 desenvolvidos no Laboratório de Nutrição e Câncer do Instituto de Biologia da Unicamp (IB) abrem possibilidades para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer. Apesar de optarem por temas diferentes, as pesquisadoras Emilianne Miguel Salomão (doutorado) e Rebeka Tomasin (mestrado) buscaram em testes com ratos wistar meios para inibição de crescimento e apoptose de tumores e diminuição de risco de caquexia (perda de peso involuntária). Enquanto a educadora física Emilianne estudou e comprovou a eficiência da combinação nutrição-exercício físico na redução da caquexia, Rebeka buscou na medicina popular, especificamente num homogeneizado (mistura) de mel e babosa, um coadjuvante para o tratamento tradicional de pacientes com câncer. “Há vários estudos que comprovam a eficácia anticâncer da babosa e do mel, isoladamente, então decidi investigar como funcionam os dois juntos”, explica Rebeka. Os estudos fazem parte de uma série de pesquisas básicas desenvolvidas no laboratório para auxiliar no avanço de investigações mais aprofundadas nas áreas de medicina e farmácia. As pesquisadoras enfatizam que as pesquisas foram realizadas somente com animais e não focalizam a prevenção à instalação do tumor. “Não estudamos a cura do câncer. A ideia é que esses estudos possam contribuir para garantir qualidade de vida aos pacientes com câncer, colaborando com o tratamento convencional. No caso de meu estudo, a proposta é reverter o quadro de caquexia com auxílio de terapia alternativa”, explica Emilianne. A caquexia causa impacto negativo sobre a habilidade de respostas dos pacientes diante do tratamento antineoplásico, constituindo-se no ponto crucial do sucesso do tratamento e, consequentemente, interferindo em sua expectativa de vida, de acordo com Emilianne. Os resultados de testes realizados com um grupo de ratos wistar, nos quais foi injetado tumor Walker 256, revelaram que a suplementação nutricional com leucina (aminoácido que atua como sinalizador celular e fonte energética para o músculo esquelético) e exercício físico, em longo prazo, promove melhora no ganho de peso corpóreo, com redução do peso do tumor; diminui a degradação muscular esquelética, associada a maior expressão de miosina muscular (principal proteína contrátil do músculo esquelético); traz melhora da resposta inflamatória; melhora a expressão gênica de transportador de glicose muscular e melhora, também, o diâmetro da fibra muscular. “Os animais treinados diminuíram, de fato, a degradação proteica muscular, além de melhorar a resposta inflamatória. Quanto aos animais implantados com tumor tratados com dieta normal (normoproteica) e sedentários, houve aumento da degradação e, consequentemente, redução da síntese proteica muscular e aumento da resposta inflamatória, quando comparados aos demais grupos”. A pesquisadora explica que a leucina age, principalmente, como sinalizador celular, aumentando a síntese e diminuindo a degradação de proteína muscular esquelética, enquanto o exercício físico promove aumento do consumo de glicose, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desse substrato às células tumorais. “É preciso ingerir este aminoácido, pois nosso organismo não é capaz de sintetizá-lo. A massa corporal magra, em particular musculatura esquelética, diminui em proporção direta os efeitos da massa neoplásica. Assim, a redução da síntese e o aumento da degradação proteica têm sido frequentemente observado nos pacientes com câncer, sendo o principal fator responsável pela redução do tempo de vida desses pacientes. Então, suplementamos leucina aos animais para minimizar os efeitos provocados pela caquexia, ajudando a melhorar o metabolismo de proteína muscular, comprometido pelo crescimento do tumor”, explica. Emilianne acentua que os exercícios aeróbios de intensidade leve a moderada ajudaram a minimizar as alterações metabólicas do tecido de ratos diante do crescimento tumoral. “Vimos que os animais treinados têm redução no crescimento do tumor, pois o exercício físico promove aumento do consumo de glicose pelos tecidos ativos saudáveis durante o exercício, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desses substratos para o crescimento tumoral”, explica. A atividade física, segundo Emilianne, possui grandes efeitos protetores que podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento do câncer. “Divulgam sempre na mídia informações sobre a importância da atividade física em problemas cardíacos ou neurológicos, mas quase não divulgam a contribuição do exercício para a qualidade de vida em pacientes com câncer”, acrescenta a educadora. Na sua opinião, a atividade física pode ser oferecida a pacientes que estejam na fase inicial ou até mesmo em estágios mais avançados, desde que os pacientes estejam em condições físicas. Apesar de não poder precisar a cura, já que os estudos não foram realizados com humanos, sabe-se que o índice de cura, com tratamento precoce, é muito grande, segundo a autora. “Quando diagnosticado o surgimento de câncer em algum paciente, e logo inicia-se o tratamento tanto com quimioterapias, radioterapias, quanto intervenções alternativas, tais como, nutricionais associadas a prática de atividades físicas, ou qualquer terapia que venha a ajudar esse paciente, será possível obter resultados positivos”, diz Emilianne. As terapias contra o câncer, na opinião da educadora física, deveriam ser multidisciplinares. A atividade física, quando bem supervisionada, também pode favorecer o estado psicológico do paciente. “É uma alternativa no auxílio do tratamento psicológico, pois os pacientes que praticam atividade física podem reduzir a ansiedade e a depressão”, acrescenta. Os ratos foram treinados até o período pré-agônico, gerando resultados positivos, já para um paciente nessas condições, a prática de atividade física pode não ser recomendável. “Mas sabe-se que os efeitos do exercício de intensidade leve em animais, mesmo nessas condições, são positivos”, pondera Emilianne. Ela explica que o desenvolvimento neoplásico causa alterações dos processos homeostásicos e metabólicos dos pacientes com câncer, desencadeando a caquexia, que pode levar à morte na maioria dos casos. A perda de peso é decorrente da depleção da proteína muscular em razão do aumento da degradação ou da diminuição da síntese proteica, com consequências drásticas à massa corporal e ao estado funcional do paciente. “O câncer-caquexia promove redução da força muscular e da resistência cardiovascular, alterações imunológicas, anorexia, dentre outras debilidades”, informa. A caquexia se desenvolve geralmente em estágio avançado do câncer e em alguns tipos de carcinoma, principalmente os de trato gastrointestinal, segundo Emilianne. Quando o paciente está em um quadro de caquexia avançada, no qual a perda de massa muscular é grande, a resposta ao tratamento radioterápico ou quimioterápico não é a mesma de um paciente que não teve perda de massa muscular. Na opinião da educadora física, para tentar melhorar o estado caquético do paciente, é preciso melhorar a qualidade de vida e, assim, aumentar a sobrevida. A atividade física, quando bem supervisionada, pode ser uma excelente alternativa no auxílio do tratamento e reabilitação dos pacientes com câncer. Texto: Maria Alice da Cruz |
Publicado em: 22/11/2010 |
domingo, 21 de novembro de 2010
Impressão sobre a 4a Corrida pela Vida de Florianópolis/SC
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
IV Corrida pela Vida - Florianópolis
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
CALENDÁRIO XTERRA 2011
Para o ano que vem o Circuito XTERRA mudou de formato e será dividido em dois tipos de provas: XTERRA e XTERRA Training.
As provas do XTERRA serão organizadas pela X3M Sports Business em diferentes estados do Brasil. Todas essas provas somarão pontos para o ranking nacional. A etapa Mundial do XTERRA BRAZIL também será realizado pela mesma X3M, porém essa prova além dos pontos nacionais, também distribuirá vagas para o Mundial de XTERRA em Maui.
O XTERRA Training são provas menores, realizadas por organizadores afiliados e que tem o intuito de difundir e expandir o XTERRA pelo Brasil. A novidade é que para o XTERRA Training será necessário cumprir com requisitos específicos para garantir a boa qualidade de nossos eventos e o bom nível de atendimento a nossos atletas.
As outras duas diferenças entre os dois tipos de provas é que pontuação do XTERRA é maior que a do XTERRA Training. E também os eventos XTERRA terão um nível técnico um pouco maior em seus percursos. Então se você pensa em iniciar no nosso mundo off road, vale a pena considerar provas o XTERRA Training.
Programe desde já as provas do próximo ano!
Calendário XTERRA 2011
XTERRA (cidade a definir) MG 2, 3/abr
XTERRA Training Itapira / SP 30/abr
XTERRA Training Indaiatuba / SP 7/mai
XTERRA BRAZIL MANAUS/ AM 11/jun * ETAPA MUNDIAL *
XTERRA Training Indaiatuba / SP 30/jul
XTERRA Mangaratiba / RJ 13/ago
XTERRA Ilhabela / SP 10/set
XTERRA Tiradentes / MG 1,2/out
XTERRA Ceará/ CE 18,19/ out
XTERRA Florianópolis/ SC 10, 11/dez
TOMARA QUE JUIZ DE FORA FIQUE FORA DO CALENDÁRIO. ESPERO QUE NOSSAS RECLAMAÇÕES TENHAM SIDO CONSIDERADAS PELA X3M.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Ultrapassamos as 3000 visualizações
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Frase do dia
Bruno B. Brasil
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Impressão sobre a 2ª Maratona Cross-Country de Búzios

quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Dez razões para começar a correr

Ultrapassamos as 2500 visualizações
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
A polêmica de correr descalço
Fonte: Isto É - Independente
Surgem no Brasil corredores que dispensam os tênis para tentar se proteger de lesões. Mas não há consenso entre os especialistas sobre os benefícios da prática
Nos Estados Unidos, aposentar os tênis na hora de correr não é mais novidade. Naquele país, mais de 250 pessoas reuniram-se no domingo 10 para a primeira corrida sem calçados de Nova York. O evento é um entre os mais de 60 catalogados pela Sociedade Americana dos Corredores Descalços – entre provas e workshops. Por aqui, observa-se o surgimento de grupos desses corre dores e de pontos de encontro para a troca de informações na internet.
Um dos focos impulsionadores desse movimento está na Universidade de Harvard. Pesquisador do departamento de biologia da evolução humana da instituição e corredor descalço, Daniel Lieberman causou rebuliço ao publicar um artigo na revista “Nature” defendendo os benefícios da corrida sem calçado. Em seu estudo, Lieberman analisou 63 corredores e observou que aqueles que usam tênis tendem a inverter a pisada: em vez de usar o amortecimento natural do corpo, colocando primeiro a parte da frente e central do pé em contato com o chão e só depois o calcanhar, eles iniciam a pisada pela parte de trás do pé. Essa forma de pisar, segundo o americano, está associada a problemas como lesões do músculo tibial (responsável por tracionar o pé para cima). Sua conclusão é de que o corpo já teria as adaptações necessárias para absorver o impacto da corrida e, portanto, não precisaria do amortecimento dos calçados. “É absurda a ideia de que precisamos de um tênis superacolchoado para correr”, afirmou à ISTOÉ. Outra referência entre os corredores descalços é o livro “Nascidos para Correr”, do jornalista Christopher McDougall, lançado no Brasil neste ano. A obra conta como McDougall se viu livre das lesões após abandonar os tênis. Inspirado pelo exemplo do jornalista e pelas pesquisas de Lieberman, o médico Erik Neves, 40 anos, de Brasília, resolveu começar a treinar descalço. E chamou mais gente. O grupo recém-formado conta agora com cinco pessoas. “No Brasil estamos atrasados no assunto”, diz o médico, que montou um blog sobre o tema. Os praticantes contam ainda com a adesão dos usuários dos calçados minimalistas, espécie de sapatilhas para corrida, sem amortecimento. Em Curitiba, o casal Rodrigo Stulzer, 38 anos, e Maria Izabel Valdega, 37, usam. “Sinto menos dores no joelho”, diz Rodrigo.
O tema, porém, é controverso. “Não deixo meus alunos treinarem descalços e nem com sapatilhas”, diz Marcos Paulo Reis, dono de uma assessoria esportiva em São Paulo. Para Reis, tênis são fundamentais para reduzir o impacto sobre as articulações e evitar lesões. Mais moderado, Júlio Serrão, da Universidade de São Paulo, reconhece a importância do contato direto do pé com o chão. “Sem o tênis, aumenta o trabalho muscular, principalmente dos grupos musculares responsáveis pelo controle de choque, o que é positivo”, avalia. Para usufruir desses benefícios, no entanto, ele acredita não ser necessário correr descalço. “Se a pessoa andar descalça em casa, exercita esses músculos.” Por isso, ele aconselha a fazer o aquecimento e o relaxamento sem os calçados e, na hora do treino, calçar os tênis. “Criamos a ilusão de que temos uma dependência do calçado e isso não é verdade”, considera. “Mas ele é um artigo que ajuda no amortecimento, no controle da temperatura e na distribuição da pressão sobre a planta do pé.” Como se vê, a polêmica ainda tem muito fôlego.
Por Rachel Costa