Muitas pessoas têm dúvidas sobre como se alimentar quando começam uma atividade física. A musculação é uma atividade extremamente versátil, segura e que permite várias possibilidades e objetivos. Por este motivo, seja combinada a uma outra atividade ou isolada, a musculação é uma das atividades mais praticadas nos dias de hoje. O principal ponto para a programação alimentar de uma pessoa que pratica a musculação é entender melhor o estilo de treinamento proposto pelo profissional de educação física e o objetivo do praticante. Dentre os principais objetivos buscados por quem opta pela musculação estão o aumento de força e de massa muscular, emagrecimento, melhora do condicionamento físico geral, aumento da performance esportiva, da potência ou da resistência muscular. É fundamental que o atleta informe ao nutricionista o horário e a duração dos treinos, os exercícios praticados, carga, número de séries e repetições, tempo de pausa entre as séries e se há ou não parte aerórbica associada. Como o músculo é formado por proteínas, é comum os praticantes desta modalidade abusarem de carnes, ovos e suplementos de aminoácidos. Vale lembrar que o excesso protéico, além de não agilizar o ganho de massa magra ainda pode gerar acúmulo de gordura e sobrecarga renal. Além das características do treinamento, a quantidade protéica a ser indicada depente do peso do atleta. A proteína deve estar presente em todas as refeições da dieta, em quantidades moderadas. Podem ser usados leite e derivados, carne (principalmente magras e brancas), ovos e leguminosas (feijão, soja, lentilha). As frutas secas (nozes, castanhas, amêndoas) também devem fazer parte da dieta já que oferecem ainda vitamina E e cromo (nozes são boas fontes). Além de proteínas, o consumo de carboidratos é essencial. Carboidratos complexos, principalmente os ricos em fibras (pão, arroz e massa nas versões integrais), frutas (fontes de vitaminas e minerais), vegetais de cores variadas e óleos vegetais (principalmente azeite de oliva) não devem faltar na dieta do praticante. A alimentação pré-treino é fundamental para o rendimento da atividade e deve ser feita cerca de 30 a 50 minutos antes da prática. Um lanche leve, composto por fruta, suco natural ou água de coco, biscoitos ou pães deve ser a escolha certeira. Durante a prática a indicação é hidratação contínua e barras de frutas ou carboidratos em gel se o tempo de atividade for superior a 60 minutos. Deve-se deixar claro que a atividade pós-treino tem papel fundamental na obtenção do resultado esperado e deve ser feita o mais próximo possível do término da atividade e jamais em tempo superior a 2 horas após o exercício. Carboidrato, principalmente de elevado índice glicêmico (batata, arroz, macarrão, pão), e proteína (carnes magras, aves, peito de peru, queijos) fazem a dupla ideal para a refeição pós-treino. O uso de suplementos pode ou não estar indicado, de acordo com características do atleta e do próprio exercício. Cada suplemento, se for indicado, tem o seu horário correto para uso a dosagem deve ser personalizada. Os mais usados são Whey protein, albumina, hipercalóricos, creatina, maltodextrina, barras de proteína, barras de carboidrato e BCAAs. |
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Alimentação para melhores resultados na musculação
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
ENTÃO... O QUE VOCÊ QUER SER? UM NADADOR RÁPIDO OU UM TRIATLETA RÁPIDO?
Hazen Kent é nadador master, triatleta e fundador/webeditor do site Tri-Newbies Online, dedicado ao triathlon.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
X-Terra Brazil Tour 2011



Premiação


Na categoria amador, os três primeiros colocados de cada faixa etária, no masculino e no feminino, são premiados com medalhas.
Na categoria revezamento, as três primeiras equipes recebem medalhas.
Na categoria PNE, serão premiados com medalhas os três primeiros do geral no masculino e no feminino.
Todos os demais que completarem a prova ganham medalha de Survivor.
*A categoria PNE não tem subdivisões. Ela é única. Somente há divisão entre homens e mulheres.
**Na categoria revezamento não há divisão de idades, nem de sexos. Podem concorrer equipes mistas, com 2 ou 3 atletas cada.
Sacola
Camisa XTERRA Vale do Aço
Convite Jantar de Massas
Boné
Brindes
Retirada de Kits: dias 1/04 das 16h às 22h
É indispensável apresentar documento de identificação com foto.
16:00 - 22:00: XTERRA Village aberto
16:00 - 22:00: Entrega de kits – Tenda Entrega – XTERRA Village
19:00 - 20:00: Simpósio Técnico – (Exclusivo atletas Triathlon e MTB)
20:30 - 22:00: Jantar de massas (Exclusivo atletas Triathlon, MTB e Convidados)
Sábado, 02 de abril
07:00: Abertura da área de transição
09:00 - 21:00: XTERRA Village aberto
09:00 - 22:00: Entrega de kits – Tenda Entrega – XTERRA Village
09:30: Fechamento área de transição
10:00: Largada XTERRA Vale do Aço – Triathlon
13:30 Fechamento T2
15:00: Encerramento Triathlon
15:30: Largada XTERRA Kids Mini Corrida
16:30 Encerramento XTERRA Kids Mini Corrida
17:00 Premiação Triathlon
18:30 Abertura área de largada
19:00 Largada XTERRA Night Trail Run
21:00 Encerramento da prova Night Trail Run
21:15 Premiação Night Trail Run
Domingo, 03 de abril
09:00 - 14:00: XTERRA Village aberto
07:00 - 09:00: Entrega de kits – Tenda Entrega – XTERRA Village
09:30: Abertura da área de largada
10:00: Largada XTERRA MTB Cup
15:00: Encerramento XTERRA MTB Cup
15:15: Premiação XTERRA MTB Cup e encerramento oficial
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Alemão vence corrida no Empire State, em Nova York

Atletas de diferentes partes do mundo participaram na terça-feira de uma corrida vertical dentro do Empire State, em Nova York, Estados Unidos. O alemão Thomas Dold, de 26 anos, ganhou pela sexta vez consecutiva a prova.
Ele subiu os 1.576 degraus do prédio em apenas 10min10s, quebrando o recorde da competição.Na modalidade feminina, a vencedora foi a australiana Alice Mcnamara, de 24 anos. Esta foi a primeira vez que Alice participou da prova. Ele subiu os 86 andares do Empire State em 13min03s.
A competição é realizada anualmente desde 1978. Desde então, mais de quatro mil atletas já concluíram a corrida.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Treino para melhor desempenho no ciclismo prolongado
O ciclismo de longa duração é uma tarefa que acarreta alto desgaste para o atleta. Estudos têm sido realizados com o intuito de melhor compreender a mecânica da pedalada durante o ciclismo visando a elaboração de padrões e/ou estratégias de intervenções no treinamento de maneira que se obtenha um melhor desempenho e menor desgaste ao ciclista. Nesse sentido, no estudo realizado por Hausswirth e Cols. (2009) foram comparados dois grupos de triatletas durante um teste de 2 horas de ciclismo, previamente submetidos a dois programas de treinamento distintos. Um dos grupos realizou conjuntamente ao seu treinamento de endurance (natação, ciclismo e corrida) um treinamento de força para membros inferiores de alta intensidade (3-5 séries, 3-5 repetições máximas) durante cinco semanas, com frequência de três vezes por semana. O grupo controle manteve apenas seu treinamento de endurance com volume semelhante, sem realizar treinamento de força para membros inferiores. O estudo demonstrou que os indivíduos do grupo treinado somente em endurance diminuíram sua cadência de pedalada durante todo período do teste de 2 horas de ciclismo, sendo que as variáveis metabólicas e musculares não melhoraram significativamente. Já no grupo endurance + força houve diminuição para a variável metabólica frequência cardíaca na segunda hora do teste de ciclismo em comparação ao pré-treinamento, além da redução no fluxo ventilatório na primeira hora do teste após as 5 semanas de treinamento. Além disso, os resultados demonstraram aumento da força máxima (aumento 1RM) nos triatletas deste grupo, além de ativação do músculo reto femural reduzida durante o teste de ciclismo de 2 horas e uma estabilização da magnitude de ativação do músculo vasto lateral entre os períodos 2 e 3 do teste. Este conjunto de fatores contribuiu para melhoras na capacidade dos ciclistas em manterem sua cadência de pedalada preferida conforme observação de sua estabilidade na segunda hora do teste. Os autores acreditam que os ganhos relacionados ao treinamento de força estiveram ligados a uma melhora na sincronização do recrutamento muscular. A ativação reduzida e estabilizada dos músculos reto femoral e vasto lateral, respectivamente, sugere maior economia para a realização da tarefa em questão. O principal achado do estudo diz respeito à estabilização da cadência de pedalada na segunda hora para sujeitos treinados, enquanto que sujeitos treinados somente em endurance reduziram sua cadência de pedalada durante o mesmo período. Desta forma, o treinamento de força máxima paralelo ao treinamento regular de ciclismo parece resultar no incremento do desempenho após 5 semanas de treinamento. O ganho de força resulta em prevenção da redução da cadência preferida, comumente observada devido ao processo de fadiga decorrente do ciclismo prolongado. C. Hausswirth, S. Argentin, F. Bieuzen, Y. Le Meur, A. Couturier, J. Brisswalter Endurance and strenght training training effects on physiological and muscular parameters during prolonged cycling. J Electromyogr Kinesiol. 2010 Apr;20(2):330-9. |